Iara Renó é a nova entrevistada de Um Certo Alguém, no site do Itaú Cultural
A filha dos compositores Carlos Rennó e Alzira Espíndola, ex-integrante da banda de Itamar Assumpção, responde as quatro perguntas feitas pelos jornalistas da organização
- Data: 28/07/2021 14:07
- Alterado: 28/07/2021 14:07
- Autor: Redação
- Fonte: Itaú Cultural
Iara Renó conta na nova coluna Um Certo Alguém no site do Itaú Cultural que a pandemia a transformou em uma pessoa saudosista
Crédito:José de Holanda
A compositora, cantora, instrumentista, produtora musical, performer, atriz e poeta, Iara Renó, é, na quinta-feira, 29, a nova entrevistada de Um Certo Alguém, no site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br. Ela conta, em uma das quatro perguntas feitas pelos jornalistas da organização, que o contexto do último ano mudou uma característica dela: “nunca fui saudosista, mas a pandemia colocou essa máxima em xeque, ainda mais estando no Brasil.”
Nas entrevistas publicadas em Um Certo Alguém, são feitas quatro perguntas aos entrevistados: qual é a história de sua maior saudade? o que o emociona no dia a dia? como você se imagina no amanhã? e quem é? Elas abordam passado, presente e futuro, de forma a aproximar, a cada nova edição da série, público e personalidades do universo da arte e da cultura.
Das coisas que hoje sente saudade, ela observa que é principalmente do tempo em que havia a esperança de uma vida melhor, um país melhor. “Quando a cultura, a saúde e a educação estavam em ascensão e não o contrário”, complementa. No dia a dia uma flor que desabrocha já é o suficiente para emocioná-la. Ela cita também o acolhimento da rede de força feminina em que vive. “Mulheres criando, superando, perseverando, vencendo, apesar dos obstáculos, do machismo e do patriarcado nosso de cada dia”.
Ao se imaginar amanhã, ela relembra, sobreviver pra te abraçar, verso do poeta arrudA que, recentemente, ela transformou em música. “É o que me vem à cabeça no momento. Um dia de cada vez, para não pirar na ansiedade de um futuro inalcançável”. Em suas palavras, Iara se vê como uma antena. “Um corpo sensível sempre buscando a arte para expressar meu desencaixe no mundo, para ultrapassar as limitações sociais impostas a este corpo e voz feminina que não se cala, grita e sangra”.