Hotel desapropriado pela Prefeitura de SP será residência para 121 famílias
Para o empreendimento localizado na avenida Nove de Julho, a Prefeitura investiu, em 2011, R$ 6,58 milhões do Fundo Municipal de Habitação
- Data: 13/01/2023 09:01
- Alterado: 13/01/2023 09:01
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Hotel
Crédito:Prefeitura de SP
Nesta quinta-feira (12), 121 famílias da cidade de São Paulo assinaram contrato com a Caixa Econômica Federal para receberem as suas unidades habitacionais no Residencial Cambridge. O prédio, onde funcionava o Hotel Cambridge na região central, foi desapropriado pela Prefeitura em 2011, num investimento de cerca de R$ 6,58 milhões com recursos do Fundo Municipal da Habitação.
O empreendimento faz parte do programa Minha Casa Minha Vida — Entidades e está localizado na Avenida Nove de Julho, uma das vias mais importantes da capital paulista. O Edifício possui 121 unidades habitacionais, sendo 85 delas do tipo conjugado (27,31m² a 43,89m²) e 36 unidades do tipo 01 dormitório (8,10m² a 57,25m²). O projeto do Edifício Cambridge contempla dois elevadores, área de lazer coberta, bicicletário e depósito de uso condominial no térreo. Os recursos para as obras são do governo federal no valor de R$ 16,33 milhões.
O evento de assinatura dos contratos teve a participação do presidente da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab-SP), Alexsandro Peixe Campos que comentou a felicidade dos futuros moradores em confirmar seu apartamento. “É gratificante começar o ano vendo tantas famílias realizarem o sonho da casa própria. Vamos trabalhar mais e mais para dar moradias a quem precisa e transformar a vida dessas milhares de pessoas da cidade de São Paulo”, disse Peixe.
Hotel Cambridge
Antes de ser destinado à Habitação de Interesse Social, no início da década de 1950, o Edifício funcionava como um hotel luxuoso que abrigou diversos artistas internacionais. O hotel fechou em 2002, deixando aberto apenas a área em que funcionava o bar. Entretanto, após dois anos, o local faliu e acabou abandonado. Em 2011, a Prefeitura de São Paulo adquiriu o documento da emissão de posse do prédio e destinou para a criação de moradia popular.