Hospital regional em Barueri será gerido por instituto ligado ao Sírio-Libanês
Pelo modelo de Organização Social de Saúde, o poder público escolhe uma instituição do terceiro setor para a gestão de um equipamento de saúde e garante integralmente o custeio da unidade
- Data: 27/08/2024 10:08
- Alterado: 27/08/2024 10:08
- Autor: Redação
- Fonte: Agência SP
O Hospital Regional Rota dos Bandeirantes teve um investimento estadual e municipal de mais de R$ 264 milhões e será referência para atendimento a uma população de 1,82 milhão de habitantes das cidades de Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba
Crédito:Governo de SP
A gestão do novo Hospital Regional Rota dos Bandeirantes, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, ficará a cargo do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL), uma Organização Social de Saúde (OSS), sem fins lucrativos, ligada ao tradicional Hospital Sírio-Libanês da capital paulista. O anúncio foi feito no dia 26 de julho, pela secretária-executiva de Estado da Saúde, Priscilla Perdicaris, durante visita técnica à unidade.
“Mesmo antes da entrega da obra ao Estado, nos adiantamos e fizemos o chamamento público para selecionar a OSS parceira, que será responsável pela gestão da unidade e já está providenciando a compra dos equipamentos e mobiliário. Com isso queremos otimizar o tempo e garantir que o hospital abra suas portas para a população o quanto antes”, afirma a secretária-executiva.
A nova OSS teve início em 1º de agosto. Desde então, a organização social tem um prazo de até quatro meses para iniciar a operação do hospital, de forma gradativa.
O Hospital Regional Rota dos Bandeirantes teve um investimento estadual e municipal de mais de R$ 264 milhões e será referência para atendimento a uma população de 1,82 milhão de habitantes das cidades de Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba.
“A unidade é um marco importante para a região e mostra o nosso compromisso com a saúde dos paulistas, garantindo assistência hospitalar especializada, de média e alta complexidade, 100% pelo SUS (Sistema Único de Saúde)”, ressalta Priscilla Perdicaris.
O hospital foi construído em um espaço de 41 mil m². Terá 356 leitos, dos quais 50 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), e possuirá atendimento em oncologia com quimioterapia e radioterapia, além de cardiologia, ortopedia, neurologia, neurocirurgia e cirurgia bariátrica.
Além disso, o Hospital Regional contará com oito salas cirúrgicas, 16 poltronas de quimioterapia e 20 consultórios; leitos de Recuperação Pós-Anestésica (RPA), Pronto Atendimento com 28 leitos de observação, Hospital-Dia com 20 leitos, salas equipadas com tomografia e ressonância magnética; parque tecnológico de última geração com acelerador linear, hemodinâmica e aparelhagem completa e digital, dentre outras áreas específicas.
Modelo de Organização Social
Pelo modelo de Organização Social de Saúde, o poder público escolhe uma instituição do terceiro setor para a gestão de um equipamento de saúde e garante integralmente o custeio da unidade. Ao Estado também cumpre o acompanhamento do cumprimento das metas assistenciais, quantitativas e qualitativas, previstas no plano operativo de trabalho, bem como analisar a prestação de contas da OSS parceira.
Fundado em 2008, por iniciativa da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês, o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês já é parceiro da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na gestão de outros serviços estaduais de saúde, tais como o Hospital Geral do Grajaú, na capital paulista, e o Hospital Regional de Jundiaí, no interior do estado.