Habitação assina convênios para a construção de mais 128 moradias do Programa Vida Longa
Os empreendimentos serão edificados nos municípios de Catanduva (28 casas), Ibitinga (22), Salto de Pirapora (28), Santa Cruz do Rio Pardo (28) e São Carlos (22)
- Data: 30/11/2021 14:11
- Alterado: 30/11/2021 14:11
- Autor: Redação
- Fonte: Secretaria de Estado da Habitação
Silvio Vasconcellos (centro) e os diretores Marcelo Hercolin e Aguinaldo Quintana
Crédito:Governo do Estado de São Paulo
A Secretaria de Estado da Habitação assinou nesta terça-feira, 30 de novembro, no Palácio dos Bandeirantes, convênios para a construção de 128 unidades habitacionais do Programa Vida Longa, em cinco municípios. As moradias são destinadas a idosos que vivem sozinhos, em situação de vulnerabilidade social. O investimento previsto é de R$ 21,6 milhões. A cerimônia contou com a presença do secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, do presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Silvio Vasconcellos, e dos diretores da companhia Marcelo Hercolin (Atendimento Habitacional) e Aguinaldo Quintana (Técnico).
Os empreendimentos serão edificados nos municípios de Catanduva (28 casas), Ibitinga (22), Salto de Pirapora (28), Santa Cruz do Rio Pardo (28) e São Carlos (22). Os prefeitos e representantes das cidades também compareceram ao evento.
“Muito feliz em poder dar sequência a este projeto, e muito deles já estão em obras. Trata-se de um programa muito especial, que busca atender o idoso em vulnerabilidade social. A prefeitura escolhe quem vai morar nas casas e o idoso não paga nada. É um equipamento público. A Secretaria da Habitação faz toda a construção, entrega todas as casas equipadas para a prefeitura que faz a gestão junto com a Secretaria de Desenvolvimento Social. Esse é um trabalho em conjunto”, destacou Flavio Amary.
O presidente da CDHU ressaltou o trabalho da companha na construção de moradias para as pessoas carentes e em vulnerabilidade social. “Hoje é um dia muito feliz. A CDHU participa de mais um programa que atende diretamente as necessidades sociais da nossa população“, disse Silvio Vasconcellos.
Lançado em outubro de 2019, o Programa Vida Longa integra a política habitacional do Estado e tem o caráter protetivo. Em São Roque, o primeiro já em funcionamento, o condomínio têm 20 unidades habitacionais, com cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço. Os imóveis são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal, que estabelecem um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente.
Itens de segurança e acessibilidade constam no projeto, como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, alarmes de emergência sonoros e luminosos, piso antiderrapante, entre outros. Recursos de acessibilidade também serão instalados nas áreas comuns para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto ao idoso.
O Programa Vida Longa traz um conceito que busca agregar expressivo valor a todo o processo de socialização dos moradores. Por isso, os residenciais foram projetados para ter espaços comuns de convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.
Pessoas com 60 anos ou mais, preferencialmente sós e com vínculos familiares fragilizados, são o público alvo do programa. Os idosos devem ter renda de até dois salários mínimos, residir há pelo menos dois anos no município, além de terem autonomia para realizar tarefas diárias.
O Vida Longa é uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Habitação, a CDHU e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, articulada com os municípios paulistas interessados. As cidades participantes são responsáveis pela indicação dos beneficiários potenciais, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pelas gestão e manutenção do empreendimento após a conclusão das obras. O investimento é a fundo perdido e o morador não paga taxa de ocupação, nem contas de água e luz.
Atualmente estão em construção 216 moradias nas cidades de Barretos (28 unidades), Bauru (22), Bragança Paulista (28), Duartina (28), Guaratinguetá (28), Santa Bárbara d’Oeste (28), São José do Rio Pardo (26) e Tietê (28). Outras 46 estão programadas para Bastos (20) e Garça (26).