Grupo Leforte bate recorde de transplantes de pâncreas mesmo durante a pandemia
Captação de órgãos no país e protocolo de segurança durante a pandemia foram fundamentais para o desempenho
- Data: 11/12/2020 12:12
- Alterado: 11/12/2020 12:12
- Autor: Redação
- Fonte: Grupo Leforte
Crédito:reprodução
Em plena pandemia, o Grupo Leforte – Unidade Liberdade bateu o seu próprio recorde de transplantes de pâncreas, com a marca de 82 procedimentos realizados até novembro. Mesmo antes do final do ano, o número já é superior aos 77 transplantes de 2019, quando a instituição figurou na liderança mundial desse tipo de cirurgia.
“Poucos centros de transplantes de pâncreas no mundo realizam mais do que 50 procedimentos anuais. Por isso, é possível dizer que fecharemos 2020 como o centro mais ativo nesse tipo de procedimento pelo terceiro ano consecutivo”, afirma o Dr. Marcelo Perosa, coordenador da equipe de transplantes do Grupo Leforte.
Em todo o país, no primeiro semestre, de acordo com o balanço divulgado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o número de transplantes de pâncreas sofreu queda de quase 7%. O desempenho do Grupo Leforte se deve a um posicionamento ativo da equipe mesmo na fase de isolamento social, com a implantação de teleconsulta e manutenção dos atendimentos ambulatoriais. Além disso, a captação de órgãos, com a organização de uma logística complexa, abrangendo todo o País, foi fundamental para o crescimento.
Protocolo de segurança durante a pandemia
Outro ponto importante para garantir a segurança dos pacientes e das equipes foi a implantação de fluxos, UTI e enfermaria com equipes separadas, para evitar o contágio pela Covid-19. “Como a sorologia para Covid-19 é demorada e o órgão retirado não pode esperar, passamos a submeter todo paciente a uma tomografia de tórax, para identificação de suspeitas de contágio pelo novo coronavírus, mesmo quando assintomáticos. Isso agilizou os procedimentos”, conclui o Dr. Perosa.