Governo registra queda na incidência de incêndios florestais nas Unidades de Conservação

No primeiro semestre do ano foram registradas 37 ocorrências; A maior parte relacionada ao uso irregular do fogo e ações humanas que poderiam ser evitadas

  • Data: 21/09/2022 13:09
  • Alterado: 15/08/2023 22:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: SIMA
Governo registra queda na incidência de incêndios florestais nas Unidades de Conservação

Governo de SP registra queda 67% na incidência de incêndios florestais nas Unidades de Conservação do Estado

Crédito:Divulgação/SIMA

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O Painel Geoestatístico dos Incêndios Florestais em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas publicado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, registrou uma queda de 67,26% na incidência de incêndios no Estado de São Paulo. Nos primeiros seis meses deste ano foram registradas 37 ocorrências. Já no mesmo período de 2021, ocorreram 117 focos de incêndios florestais. A queda nos números pode ser atribuída a uma série de fatores, dentre os quais se destaca a intensificação das ações preventivas e de comunicação, tanto do setor privado como público, bem como a boa distribuição das chuvas nos meses de inverno.

O incêndio florestal prejudica a vegetação e causa a morte de animais silvestres, além de aumentar a poluição do ar, diminuir a fertilidade do solo, oferecer risco de queimaduras, acidentes com vítimas e causarem problemas de saúde na população. Para prevenir e combater incêndios florestais, o Governo de São Paulo, conta com a Operação Corta-Fogo, inciativa que vigora o ano inteiro, mas é intensificada durante o período mais seco do ano, que vai de junho a outubro.

Incêndios criminosos provenientes da queda de balão, uso irregular do fogo em atividades agropecuárias e o vandalismo estão entre os motivos que mais causam incêndios florestais em São Paulo, segundo dados do Painel Geoestatístico.  Em 2021, por exemplo, mais de 75% dos 234 focos tiveram como causa ações humanas que poderiam ter sido evitadas, que culminaram com a queima de mais de 23 mil hectares de mata, sendo 14.993 dentro das Unidades de Conservação- UCs e 8.864 nas zonas de amortecimento. Em 2022, das 37 ocorrências registradas, a maior parte também está relacionada ao uso irregular do fogo.

A população pode ajudar: não faça fogueiras, queime lixo ou jogue bitucas de cigarro em áreas de mata. Além de crime ambiental, soltar balões é um dos grandes vilões dos incêndios, evite a prática e denunciei a fabricação, transporte e a soltura por meio do 190 ou pelo canal de denúncias da Polícia Militar Ambiental:

A Operação Corta-Fogo

Em 2010, o estado de São Paulo instituiu o Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que visa, dentre outras ações, a diminuir os focos de incêndio no estado e estimular o desenvolvimento de alternativas ao uso do fogo para o manejo agrícola, pastoril e florestal.

Esse sistema, chamado de Operação Corta-Fogo, é composto por diversos órgãos e desenvolve uma série de atividades de forma permanente, de acordo com as necessidades e priorizações que cada período exige, dentro de um cronograma ao longo do ano.

Fases da Corta-Fogo

Fase verde (janeiro a março, novembro e dezembro): essa fase é dividida em duas etapas. A primeira delas, de janeiro a março, é dedicada a atividades de planejamento e início das medidas de prevenção e preparação. No final do ano, é realizada uma avaliação da temporada de incêndios e são iniciados os preparativos para o ano seguinte.

Fase amarela (abril e maio): a fase amarela requer foco nas ações preventivas e de preparação para enfrentar os incêndios florestais. Nessa fase, as atividades de treinamento, capacitação, elaboração e revisão de planos preventivos e de contingência ganham prioridade.

Fase vermelha (de junho a outubro): nessa fase, as ações de combate ao fogo e de fiscalização repressiva são priorizadas e as estratégias de comunicação e campanhas preventivas ganham reforço.

Participam da operação

A Operação Corta-Fogo conta com o apoio de diversos órgãos estaduais como a Coordenadoria Estadual de Proteção Defesa Civil (CEPDEC), o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambiental, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e a Fundação Florestal (FF). A coordenação do sistema é realizada pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, por intermédio da Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB).  A articulação entre essas instituições ocorre por meio do Comitê Executivo, que tem como objetivo delinear ações integradas e complementares.

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Crédito:Divulgação/SIMA Governo de SP registra queda 67% na incidência de incêndios florestais nas Unidades de Conservação do Estado

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