Governo do Estado e Consórcio debatem obras de drenagem e resíduos sólidos
Pauta incluiu construção do piscinão Jaboticabal e projeto de Usina de Recuperação Energética
- Data: 12/02/2020 17:02
- Alterado: 12/02/2020 17:02
- Autor: Rodolfo Albiero
- Fonte: Consórcio Intermunicipal Grande ABC
Governo do Estado e Consórcio ABC debatem obras de drenagem e resíduos sólidos na região
Crédito:Divulgação/Consórcio ABC
O secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, recebeu nesta quarta-feira (12/2), o presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, para debater o andamento da construção do Piscinão Jaboticabal e o projeto para a instalação de uma Usina de Recuperação Energética (URE) na região do Grande ABC. A reunião ocorreu na sede da SIMA, em São Paulo.
Com relação ao reservatório Jaboticabal, demanda histórica da região, o secretário estadual informou que o processo foi efetivado nessa gestão e que a licitação entrou na fase de habilitação, em que são verificados os requisitos dos interessados e dos documentos exigidos.
A obra é apontada por estudo elaborado pelo Consórcio ABC como o principal empreendimento de combate às enchentes na região. “O piscinão Jaboticabal é um equipamento fundamental para a drenagem urbana do Grande ABC, pois é uma obra com impacto regional”, afirmou Maranhão.
Sobre a URE, prevista para ser construída em Mauá, a unidade terá sua autorização de licença debatida pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), no próximo mês.
“Esperamos aprovar na próxima reunião do Consema a licença para a construção da usina. Estamos quebrando esse paradigma, porque não basta ter aterro controlado, não podemos mais jogar dinheiro no lixo”, comentou Penido.
A iniciativa está sendo desenvolvida pela Central de Tratamento de Resíduos Lara, detentora de um aterro sanitário privado localizado em Mauá e que também recebe os resíduos sólidos de São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Segundo o projeto, a usina utilizará uma área de 90 mil metros quadrados dentro do aterro em solo mauaense, receberá investimento 100% privado de R$ 900 milhões na construção e terá capacidade para gerar 80 megawatts por hora, o que, de acordo com a empresa, seria capaz de abastecer energeticamente 250 mil residências.
“Cerca de 70% do lixo orgânico é formado por água que pode ser reaproveitada para a geração de energia”, explicou Penido.
Também participaram da reunião o secretário-executivo do Consórcio do ABC, Edgard Brandão, o deputado estadual e coordenador da Frente Parlamentar em Apoio aos Municípios do Grande ABC, Thiago Auricchio, e os assessores parlamentares da Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Paulo Delgado e Carlos Lothar.