Governo de SP reafirma a essencialidade da educação básica
Serviços prestados pelas escolas que atendem alunos da educação infantil até o ensino médio serão priorizados; vacinação de profissionais da educação começa no dia 12 de abril
- Data: 26/03/2021 20:03
- Alterado: 26/03/2021 20:03
- Autor: Redação
- Fonte: Governo de São Paulo
Crédito:Governo do Estado de São Paulo
O Governo de SP reafirmou nesta sexta-feira (26) que vai classificar a educação básica como atividade essencial. O decreto que oficializa a medida será publicado no Diário Oficial deste sábado. Dessa forma, ela será priorizada dentro das ações do Plano SP.
O Governo de SP acredita que as escolas, principalmente as que atendem alunos da educação infantil até o ensino médio, e portanto, compreende a educação básica, têm papel que vão além do ensino aprendizagem. Essas unidades contribuem para a segurança alimentar, socialização, saúde mental, integridade física e proteção social de seus estudantes. A escola garante acolhimento, direitos sociais e construção do futuro.
“Não sei se as pessoas conseguem entender quão importante é isso para nosso futuro como país. Estamos falando de ir além do ensino e da aprendizagem de crianças e jovens. As escolas abertas contribuem para a segurança alimentar dos mais pobres, para a socialização, a saúde mental, a integridade física e proteção social dos estudantes. Sem educação não há ciência, não há medicina, não há vida. Portanto, precisa ser essencial”, destaca o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.
No dia 23 de março do ano passado, o Governo decidiu suspender aulas presenciais e fechar as escolas, como forma de conter a transmissão do coronavírus. Para garantir a continuidade das aulas, lançou, em abril, o Centro de Mídias SP, uma multiplataforma de educação mediada por tecnologia.
Desde então, as aulas na rede estadual podem ser acompanhadas por aplicativo exclusivo com dados de internet patrocinados e dois canais de TV.
Entretanto, mesmo como o esforço de manter o vínculo com a escola e o ritmo da aprendizagem, a suspensão das aulas presenciais causou prejuízos enormes, seja do ponto de vista cognitivo, da saúde mental ou socioeconômico dos estudantes, reiterando a essencialidade da educação.
Por isso, no dia 8 de setembro, as escolas reabriram de forma gradual para o acolhimento dos alunos e reforço. A retomada de aulas para o Ensino Médio ocorreu em 7 de outubro e, para o Ensino Fundamental, em 3 de novembro.
Em janeiro deste ano, 140 mil estudantes da rede estadual realizaram aulas presenciais de reforço e recuperação e o ano letivo com aulas presenciais e on-line teve início no dia 8 de fevereiro. No dia 8 de março, mesmo com o agravamento da Pandemia e com a fase emergencial decretada, as escolas permaneceram abertas para o atendimento dos mais vulneráveis.