FUNARTE recebe a mostra coletiva Burgos#3

Convidado pelos curadores Duilio Ferronato e Eduardo Besen, Thomaz Pacheco, da OMA Galeria, assina a curadoria de forma conjunta, dando a largada também no calendário de ações para 2018 da OMA. Esta é a primeira vez que a galeria localizada em São Bernardo do Campo, ocupa este espaço da capital. A abertura acontece no dia 27 de janeiro, a partir do meio dia, na Alameda Nothmann, 1058 – São Paulo.

Os artistas representados que integram a exposição são Andrey Rossi, David Magila, Giovani Caramello e Thiago Toes. “Dado a importância do espaço, um convite como este, nos mostrou que estamos fazendo um trabalho assertivo e que, a cada ano, o posicionamento da OMA Galeria está atingindo novos patamares. Sem dúvidas é uma oportunidade ímpar. Estamos gratos com a chance de ocupar um local tão representativo das artes na atualidade, como é o caso da Funarte”, comenta o galerista,Thomaz Pacheco.

Para Duilio Ferronato, que está à frente da Mais Galeria de Arte junto de Eduardo Besen – que também atua na Gravura Brasileira – a aproximação entre os espaços e a realização deste trabalho é algo que aconteceu naturalmente. “A proposta da Burgos é fazer uma análise entre a arte e o urbano, e os artistas sugeridos pelo Thomaz são conectados com este conceito. O que já nos mantinha atento a alguns deles. Além disso, acredito que o nosso momento sociopolítico mostra que parcerias, a união de ideias e objetivos em comum, é a melhor forma de levar o discurso que queremos adiante”, comenta.

Escalas maiores

Assim como nas edições anteriores, a Burgos#3 propõe a discussão sobre a vida em uma cidade cosmopolita como São Paulo, mostrando por meio da arte como os possíveis conflitos se manifestam nas produções e tendo um questionamento central: “como viver e criar na metrópole?”. Para adentrar este o universo, ele que é conhecido por suas criaturas imaginárias que causam admiração por suas características grotescas, Andrey Rossi preparou uma série de cinco pinturas inéditas. “Minha conexão com o tema dá-se por meio do suporte que utilizo – a lona de caminhão. Além de gostar da estética deteriorada, esse material carrega resquícios da cidade e assim como a lona tem a função de guarda, a cidade também tem esse papel de abrigo”, comenta Rossi.

David Magila, que acaba de passar a integrar o time de artistas representados pela OMA Galeria, criou um desenho de grandes proporções feito por 52 papéis e uma telha de silicone que, juntos, formam uma obra única, no tamanho 8×2 metros. O escultor Giovani Caramello inova ao apresentar três esculturas em cerâmica e quatro desenhos, os quais chama de autoretrato – se distanciando um pouco da técnica do hiper-realismo, evidenciando sua sensível poética. “Mesmo sendo baseados em modelos reais, ele inseriu características próprias em cada peça, aproximando-se daqueles que apreciam suas obras”, adianta Thomaz Pacheco. Já Thiago Toes leva à Funarte a obra Olhares Cristalinos – obra que remete as várias dimensões de um universo particular. Apesar de não ser inédita, a obra contará com um novo arranjo nunca visto pelo público. Segundo Eduardo Besen, os visitantes poderão sentir a atmosfera da Burgos#3 antes mesmo de adentrarem-se no universo da mostra . “A Funarte está localizada no centro de São Paulo, em meio a prédios e locais emblemáticos, como o Minhocão, o que já acaba criando essa atmosfera urbana antes mesmo do público ver as obras tornando a experiência mais rica ainda”, afirma.

A Burgos#3 fica disponível para visitação até o dia 25 de março. A classificação é livre.

Serviço:

Burgos#3- com obras de Andrey Rossi, David Magila, Giovani Caramello e Thiago Toes

Abertura: 27 de janeiro – a partir do meio dia

Visitação: de segunda e terça, das 9h às 18h. de quarta à sexta, das 9h às 22h. nos sábados e domingos, das 15h às 22h

Encerramento: 25 de março de 2018

Endereço: Alameda Nothmann, 1058 – São Paulo-SP

Gratuito

Classificação livre