Franquia de idiomas projeta faturar R$ 1 bi mesmo em ano de crise
Setor foi sinônimo de reinvenção e sai fortalecido em época de recessão econômica
- Data: 27/11/2020 21:11
- Alterado: 27/11/2020 21:11
- Autor: Redação
- Fonte: KNN Idiomas
Crédito:Divulgação
Inegavelmente, em 2020 vivemos um dos anos mais desafiadores dos últimos tempos, tanto do ponto de vista social quanto econômico. Da necessidade de adaptar-se à nova realidade, imposta pela pandemia de Covid-19, iniciou-se uma corrida contra o tempo para evitar que a crise culminasse no fechamento de milhares de negócios. Na contramão, a franquia de idiomas KNN destaca-se por não ter fechado uma unidade sequer durante a quarentena, além de projetar um faturamento acima de um bilhão de reais para 2020.
Quando o país entrou em situação de quarentena, pouco era o tempo para se traçar estratégias e decidir pelo caminho mais viável para enfrentar o que viria pela frente. Apesar da incerteza quanto às proporções da crise, é certo dizer que as franquias souberam se manter firmes e passaram pela quarentena com poucos “arranhões”. Um exemplo disso é a KNN Idiomas: a rede, que conta hoje com quase 600 franquias, não registrou fechamentos de unidades desde março, início da quarentena no país.
A retração econômica foi a mais dura sentida a nível global desde a Grande Depressão de 1929. No Brasil, o governo federal, em sua última avaliação, projetou uma queda de 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB) este ano. De acordo com a Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), somente nos primeiros cinco meses após a chegada da pandemia ao Brasil, mais de 700 mil empresas já haviam fechado as portas.
Franquias na contramão da crise
O setor de franquias soube enfrentar este momento crítico com destreza. Um dos principais motivos é a segurança de investir em um modelo de negócio sólido e próspero. Angelina Stockler, especialista em Gestão de Redes de Varejo e Franchising, mentora da Endeavor e membro do comitê Mulheres do Franchising da ABF, afirma que o franchising veio se preparando ao longo dos anos para enfrentar momentos de crise e, desta vez, já estava mais organizado e fortalecido. “A maneira positiva como as franquias enfrentaram e vêm enfrentando esta crise provou como o setor está mais preparado agora do que das outras vezes, visto que nos últimos anos o país já vinha sofrendo com a retração econômica”.
Segurança para recomeçar
Além disso, as franquias se tornaram sinônimos de recomeço para muitas pessoas que sofreram com a crise. Gabriel Lohn Gonçalves Faia, 22 anos, possuía uma empresa de transportes e, com a chegada da pandemia, viu seu negócio desmoronar. “Precisei vender meu caminhão e encerrar as atividades da minha empresa em meio à um turbilhão de incertezas”, ressalta. Foi então que conheceu, através de uma amiga da família, o modelo de negócio seguro e próspero que as franquias proporcionam. Buscando a oportunidade de se reerguer, enxergou no ramo de idiomas a solução para criar uma nova e segura fonte de renda. Poucos meses depois, Gabriel torna-se proprietário da KNN da cidade de São Miguel Arcanjo/SP, que está prestes a inaugurar.
André Luiz Duarte de Queiroz, 53 anos, é futuro franqueado KNN da cidade de Santa Cruz da Serra/RJ e também buscou no setor uma maneira de driblar a crise vinda com a pandemia. Funcionário de uma empresa por mais de 20 anos, desligou-se no fim de 2019 após um acordo. O valor da rescisão, segundo André, seria suficiente para manter o padrão de vida por quase dois anos. Entretanto, com a pandemia, as perspectivas de retomada do crescimento econômico do país foram postergadas. Ao sentir a necessidade de buscar outra fonte de renda, André enxergou na franquia uma oportunidade de alcançar este objetivo. “São muito poucas as franquias consolidadas no mercado que são tão bem estruturadas e tão parceiras do franqueado como a KNN”, conclui André.
A especialista Angelina explica que diversos fatores fazem das franquias opções seguras e atraentes para investidores, seja em momentos de crise ou não. “Existem muitos aspectos importantes de uma empresa que possuem altos custos, o que os tornam inviáveis para um empreendedor arcar sozinho. Já nas franquias, o investidor faz parte de um grupo que contribui em conjunto, o que torna tudo mais em conta. Você já entra em uma empresa que possui uma estratégia pronta de gestão e administração”, conclui.