FIC DiverCidade retorna à Praça Alexandre de Gusmão, em São Paulo

Integrando a programação oficial da Virada Sustentável 2022, a FIC - Feira de intercambio e Criatividade, que celebra a DiverCidade, irá promover uma série de shows especiais

  • Data: 09/11/2022 12:11
  • Alterado: 15/08/2023 19:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
FIC DiverCidade retorna à Praça Alexandre de Gusmão, em São Paulo

FIC na Praça Alexandre de Gusmão

Crédito:Divulgação

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Em clima de celebração, o FIC DiverCidade retorna à charmosa Praça Alexandre de Gusmão, em São Paulo, nos dias 12 e 13 de novembro, com cerca de 70 expositores e 5 grupos musicais, alinhados aos conceitos de diversidade e sustentabilidade de um evento que prima pela valorização dos espaços públicos incentivando o direito à cidade. Para essa edição, a curadora, Mari Pini, definiu uma parceria com a Virada Sustentável para reforçar seu comprometimento com propostas que transformam as relações entre cidade e seus usuários.

A partir de uma rica programação artística, entre pocket shows, oficinas e uma programação musical com grupos atendem a imensa diversidade cultural da cidade de São Paulo. A FIC se firma no cenário cultural da cidade como um evento que ocupa espaços públicos para o fomento da diversidade, a sustentabilidade e a economia criativa com entretenimento.

A consolidação da FIC nesse espaço deve-se, sobretudo, pelo diferencial em trazer por meio do evento a questão ligada à valorização dos espaços públicos, utilizando um modelo de responsabilidade territorial que conta com a participação dos atores locais, como instituições culturais, comércio, moradores e usuários, com fins de gerar melhorias no patrimônio público e aproximar a população de algo que lhe pertence.

Dentre os expositores, moda, acessórios, cosmética, jardinagem, bem estar, artes visuais e decoração ganham espaço em conjunto com o melhor da gastronomia. Permeados pelo incentivo ao design nacional e a cultura do feito à mão, a FIC tem como um de seus pilares o incentivo ao consumo responsável por meio da compra de pequenos produtores – premissas originais da organização social IDP – Instituto Design Público que realiza o evento.

PROGRAMAÇÃO MUSICAL

12/11 às 15h | Cia Cabelo de Maria

Cia Cabelo de Maria vem propor a apresentação do espetáculo Cantos de Trabalho II com seu quinteto, sob a direc¸ão de Renata Mattar e arranjos de Gustavo Finkler, resultado de ampla pesquisa de cantos de trabalho, há 20 anos, fazendo gravações, participando de rituais e festas, aprendendo cantigas e versos com trabalhadores rurais. O primeiro contato com trabalhadores rurais aconteceu na comunidade de Vila Fernandes, em Arapiraca (AL), quando conheceu as Destaladeiras de Fumo, mulheres que trabalharam cantando nos salo~es das fazendas de fumo. A partir daí, a musicista iniciou sua pesquisa e até hoje segue descobrindo e visitando comunidades onde essa tradic¸ão ainda sobrevive.

Composição do Grupo

renata mattar – sanfona e voz

gustavo finkler – violão e voz

micaela marcondes – violino

talita del collado – zabumba e voz

renato farias – trombone

ari colares – percussão e voz

daniel amorin – baixo acústico

12/11 às 17h | Sexteto Mundana Refugi

Formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo. O Sexteto é uma formação reduzida da Orquestra Mundana Refugi sob a direção musical de Carlinhos Antunes e apresenta temas tradicionais da Palestina, Irã, Guiné, Congo e Brasil, além de composições próprias de Carlinhos Antunes para a formação. Nas vozes, Palestina, Congo, Guiné, Irã e Brasil.

“Atualmente a Orquestra toca e canta em quinze línguas. É uma forma de abranger muitas culturas e mostrar para o público que o respeito pela diversidade passa por aprender e divulgar a música de todos os povos, incluindo obviamente o Brasil, com toda sua riqueza regional. Árabe, persa, lingala, swaili, purêpecha, soussu, malinque, espanhol, francês, português, ladino, italiano, taiwuanês, criolo da Ilha de Reunião, todas essas línguas, suas formas de cantar e tocar estão contempladas em nosso repertório e nos nossos álbuns”, revela Carlinhos Antunes.

“Enquanto estar refugiado é a última possibilidade de assegurar sua existência, a Orquestra Mundana Refugi é um recomeço digno para a continuidade de uma vida de muitos talentos.

Miguel Pachioni – Assistente Sênior de Informação do ACNUR – Agência da ONU para Refugiados

Formação Sexteto

Carlinhos Antunes – Brasil – direc¸ão musical e cordas                                          

Leo Matumona – Congo – voz

Luis Cabrera – Cuba – saxofone

Oula Alsaghir – Síria – voz

Beto Angerosa – Brasil – percussão

Tiago Ferrari Daiello – Brasil – baixo acústico

Dia 13 Novembro | das 13 às 15h

Ritushow

Lou Pipa apresenta seu repertório autoral em Ritushow, uma apresentação performática com sua pesquisa em rituais que evocam entidades e os quatro elementos, falando sobre ancestralidade, corpo, cura, magia e o feminino, em canções sobre a natureza e nossa relação intrínseca com ela.

A proposta nasceu a partir do contato da artista com a espiritualidade pelo sincretismo entre umbanda, paganismo e xamanismo. O show possui também releituras de músicas de compositoras brasileiras que seguem essas temáticas.

 RITUSHOW

Composição de banda

Lou Pipa – direção, voz, performance

Pitter Rocha – violão e guitarra

Caroline Calê – bateria

Fernanda Horvath – baixo

Dia 13 Novembro | das 15 às 17h

Trio Borogodó

O espetáculo “Calunga Grande”, narra a história do Brasil através da música negra brasileira. História, Cultura e Arte se misturam criando um emaranhado que retrata a formação do nosso país. Destacando suas influências e confluências através de uma curadoria musical e dramaturgia afro centradas. O espetáculo acessa a nossa memória cultural e afetiva para contar como o povo negro gestou nossa cultura através de sangue, suor, sorrisos e lágrimas. “Calunga Grande” é um espetáculo multilinguagem, se movimentando através da música, literatura, dança e do teatro.

Nos vocais, dramaturgia e direção artística de Joana Marinho, atriz e diretora teatral com trajetória voltada para a cultura popular de matriz africana. Na direção musical, Júlio Cesar Batista, mestre de violão 7 cordas e bacharelado em violão popular. Na curadoria musical e percussão Xan Lucato, artista multifuncional com trajetória ligada à música e a cultura popular. 

TRIO BOROGODÓ

Composição de banda

Joana Marinho – direção artística, voz, dramartugia

Júlio Batista – direção musical e violão 7 cordas

Xan Lucato – curadoria musical e percussão

Dia 13 Novembro | das 17 às 19h

Banda Mundiá Carimbó

A Banda Mundiá Carimbó apresenta no palco FIC DiverCidade o

Show Espetáculo “Reino da Encantaria” com cantos amazônicos através do ritmo do Carimbó, Cúmbias, Boleros e Banguê. O repertório é composto por composições autorais do grupo, bem como ritmos clássicos da musicalidade paraense de forma a divulgar os grande mestres dessa cultura popular.O grupo reside na Cidade de Paraty e trás em sua trajetória a musicalidade Afro Caribenha com 8 integrantes compondo o show com dança amazônicas como Lundu Marajoara e Carimbó.

Composição da Banda

Rudrigo Sagar – voz, banjo e baixo

João Guaiamum – voz e guitarra

Claudia Ribeiro – voz, percussão e dança

Xan Lucato – percussão

Fernanda Eshuya – percussão,

Joana Marinho – voz, percussão e dança

Fernando Paraense – percussão

João Pereira – percussão

Javier Seco – saxofone

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  • Data: 09/11/2022 12:11
  • Alterado:15/08/2023 19:08
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