Festival Lei Aldir Blanc leva artistas de São Caetano ao palco no parque Chico Mendes
O evento é integrado ao programa Natal Mais Feliz, da Prefeitura de São Caetano do Sul, por meio da Secretaria de Cultura (Secult).
- Data: 14/12/2021 15:12
- Alterado: 14/12/2021 15:12
- Autor: Redação
- Fonte: Secult PMSCS
O Festival Lei Aldir Blanc teve mais de 50 artistas e apoio técnico participantes
Crédito:Regina Maria Secult/PMSCS
A diversificada produção cultural, de alta qualidade técnica e criativa dos artistas de São Caetano do Sul esteve presente no Festival Lei Aldir Blanc, realizado no último sábado e domingo no Espaço Verde Chico Mendes.
A programação, formada por 13 atrações, com mais de 50 artistas e apoio técnico participantes, teve performances das mais diversas, representando a pluralidade de manifestações artísticas e culturais da cidade: shows musicais com faixas instrumentais, rap, forró, MPB, bolero, atividades desenvolvidas especialmente para a criançada: intervenções circenses, histórias e brincadeiras cantadas, teatro.
As atrações são financiadas com recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc (n. 14.017/2020) no município. E foram contempladas no Edital n. 4/2021, lançado pela Secult, de premiação a atividades artístico-culturais, atendendo ao Art. 2º, Inciso III da lei federal que dispõe sobre as ações emergenciais em auxílio ao setor. Além dos projetos aprovados no edital, também se apresentaram os grupos Macaco Estrela e o School of Rock, levando ao público o melhor do rock and roll.
Políticas de auxílio e de fomento ao setor cultural são imprescindíveis não só para garantir a renda dos profissionais envolvidos, como para assegurar a fruição cultural à população. “A Lei Aldir Blanc aproximou o poder público do artista local. Hoje pudemos presenciar o profissionalismo de cada um e o orgulho que dá em ter esse pessoal aqui, na nossa cidade. O artista precisa do público para fazer acontecer o seu trabalho porque a troca de energia com as pessoas é imprescindível”, comenta a secretária de Cultura de São Caetano do Sul, Liana Crocco.
De volta ao palco
Foi a primeira vez que os integrantes do “Forró de Todos” se apresentaram em público desde o início da pandemia. A parceria com a Secult por meio do edital de premiação com o aporte da Lei Aldir Blanc também foi inédita. Segundo o são-caetanense Thiago Ferrarezi, produtor e proponente do projeto:
“Hoje há uma necessidade de levar a cultura para a rua, não cabe mais esperar que o público nos procure. Precisamos apresentar a cultura nordestina, a caiçara, a indígena, a quilombola, porque todas elas formam o forró. E, aqui em São Caetano, nos surpreendemos com tanto apoio, com tanta estrutura. Nunca havíamos recebido o suporte, o reconhecimento e a atenção do setor público como tivemos aqui. O recurso veio basicamente para garantir a sobrevivência do coletivo, especialmente para a nossa saúde mental.” O projeto do Thiago tem sete pessoas beneficiadas diretamente pelo aporte da lei federal.
Dançando sem parar no ritmo do pé de serra do Forró de Todos, o casal de São Bernardo do Campo, Gilberto Gentil, de 70 anos e Márcia Oliveira, de 52, pela primeira vez participa de uma atividade cultural com presença de público desde o início da pandemia:
“Mesmo com os bailes da terceira idade liberados nos salões, ainda me sinto inseguro em frequentá-los. Aqui não tenho nenhum receio em participar. O fato de o evento ser ao ar livre foi o que me inspirou para retornar a dançar”, diz o sr. Gilberto, que até o início da pandemia fazia dança de salão e hoje é membro da comunidade “Forró no Chico”, projeto da Secult que leva o estilo musical ao parque mensalmente com a discotecagem do DJ Alê.