Federação de Krav Maga realiza seminário online para as mulheres do ABC

A única representante oficial da defesa pessoal israelense no Brasil realizará um evento online e gratuito a todas as mulheres que queiram mudar a sua relação com o medo e a autoestima

  • Data: 04/02/2021 10:02
  • Alterado: 04/02/2021 10:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Federação Sul Americana de Krav Maga
Federação de Krav Maga realiza seminário online para as mulheres do ABC

Crédito:Divulgação/Federação de Krav Maga

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A violência contra mulheres é um tema urgente. O Brasil ocupa o quinto lugar em um ranking de 83 nações que mais matam mulheres.

Com isso em vista, a Federação Sul Americana de Krav Maga, a única representante oficial da defesa pessoal israelense no Brasil, onde detém a marca Krav Maga, vai realizar um aulão especial, online e gratuito às mulheres.

O evento será no dia 7 de março, às 9h, e o acesso será por meio de um cadastro simples, também online (kravmagaseminarios.com.br).

O objetivo é mostrar para as mulheres que é possível se defender e se prevenir da violência. Como? Mudando a sua relação com o medo, adquirindo autoconfiança e conhecendo as técnicas de defesa pessoal que foram criadas na década de 40 para que qualquer pessoa, independente de porte físico, idade, ou sexo pudesse se defender de um ou mais agressões, armados ou não.

O aulão vai mostrar as técnicas do Krav Maga original, exatamente como foi criado em Israel por Imi Lichtenfeld, e evidenciar as defesas aos tipos mais recorrentes de ataques contra as mulheres: agressões, puxão de cabelo, enforcamentos, tentativas de estupro, roubos e furtos, entre outras.

A mulher pode e deve ser agente ativo contra a violência

Segundo explica Grão Mestre Kobi Lichtenstein, o introdutor do Krav Maga na América Latina e presidente da Federação Sul Americana de Krav Maga, o treinamento orientado por profissionais qualificados transmite aos praticantes as diversas possibilidades de defesa, além de oferecer a capacidade de controlar as emoções, o medo e a reação, para que a pessoa possa se livrar da agressão de forma segura.

“Atualmente, 30% dos praticantes de Krav Maga da Federação são mulheres, que aprendem superar obstáculos físicos e mentais. Nas aulas, elas adquirem coragem e confiança em si mesmas, tornam-se mais atentas, ganham equilíbrio emocional e mudam a postura frente ao medo”, explica Grão Mestre Kobi. E completa: “ao se sentirem seguras, as mulheres passam a ser agentes ativos na redução da violência”.

Quem já participou, aprova

Mulheres que já participaram do aulão em anos anteriores contam sobre as suas experiências. Mariana Nunes dos Santos, 24, é do Rio de Janeiro (RJ) e conheceu o Krav Maga em 2017, durante um aulão para mulheres. “Eu nunca tinha tido contato com defesa pessoal e a motivação do instrutor e todo o acolhimento no treino me motivaram a continuar praticando. Eu que estudava à noite, que já vivenciei muitos casos de assédio e que tinha muito medo de sair sozinha, passei a me sentir dona do meu próprio corpo”, afirma.

Lucidalva Pinheiro, 51, é de Salvador (BA) e diz que o Krav Maga melhorou a sua vida. “O treinamento faz com que eu esteja sempre atenta a tudo, me ensinou a ter autocontrole em diversas situações, me fornece autoconfiança e melhorou muito a minha autoestima”, afirma.

Fernanda Maximiliane, 28, é faixa-branca, recém iniciada nos treinamentos de Krav Maga em Cuiabá (MT). “O Krav Maga realçou a minha força que é subestimada pela sociedade, em relação às mulheres”.

Para Lívia Cardoso, 37, e sua filha Maria Fernanda Cardoso, 14, do Rio de Janeiro (RJ), além dos benefícios à segurança, o Krav Maga trouxe proximidade. “O Krav Maga mudou nossa vida, nos deu mais confiança, autoestima e nos uniu ainda mais”, contam elas.  Também do rio de Janeiro, Fabiana Soares Vieira, 38, diz que o Krav Maga mudou sua vida e hoje ela pode andar na rua de cabeça erguida, sem medo. “Aprendi, não só a me defender, mas a avaliar qual o melhor momento para fazer isso. Já tive que reagir e consegui fazer isso com segurança, eliminando a possibilidade do meu agressor tentar retomar o ataque”, afirma.

Para Larissa Tavares, 31, de Niterói, o Krav Maga mostrou que as mulheres podem e devem se defender. “Aprendi que sou capaz de me movimentar fisicamente, mesmo tendo passado dos 30 anos e que não ser delicada e frágil não faz de mim menos mulher”, ela conta. Maira Lopes, 25, da mesma cidade, completa: “o Krav Maga mudou a minha vida por me mostrar um caminho de vida onde não sou refém do medo, tomo minhas decisões pautada na prudência. Evito os conflitos desnecessários, mas aprendi a lutar quando o assunto é sobreviver”.

SERVIÇO: AULÃO ESPECIAL PARA MULHERES

FORMATO: online e gratuito

DATA: 7 de março

HORÁRIO: das 9h às 11h

ACESSO: cadastramento prévio no link: kravmagaseminarios.com.br

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  • Data: 04/02/2021 10:02
  • Alterado:04/02/2021 10:02
  • Autor: Redação
  • Fonte: Federação Sul Americana de Krav Maga









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