Falando de Transportes e Transportadoras – O peso das estatísticas
Os pesados (ônibus e caminhões) representam apenas 5% da frota total de veículos do Brasil. Contudo, eles respondem por 47% das mortes e por 31% dos feridos graves nas rodovias federais brasileiras. Em 2021, sinistros envolvendo ônibus e caminhões mataram 2.853 pessoas e deixaram outras 5.453 gravemente feridas. Os dados, do Anuário Estatístico da Polícia […]
- Data: 08/06/2022 15:06
- Alterado: 17/08/2023 02:08
- Autor: Luiz Humberto Monteiro Pereira
- Fonte: AutoMotrix
Acidente de caminhão em estrada
Crédito:Divulgação
Os pesados (ônibus e caminhões) representam apenas 5% da frota total de veículos do Brasil. Contudo, eles respondem por 47% das mortes e por 31% dos feridos graves nas rodovias federais brasileiras.
Em 2021, sinistros envolvendo ônibus e caminhões mataram 2.853 pessoas e deixaram outras 5.453 gravemente feridas. Os dados, do Anuário Estatístico da Polícia Rodoviária Federal, revelam a urgência de investir em políticas públicas voltadas aos motoristas profissionais.
O transporte rodoviário está entre as cinco atividades com maior número de mortes por acidente de trabalho no Brasil. “Nos últimos 12 meses, o diesel teve um aumento de 49% e o valor do frete seguiu estagnado. Essa desproporcionalidade entre despesa e receita é o início de um círculo vicioso que envolve o não cumprimento dos períodos de pausas estabelecidos pela Lei do Descanso. Excesso de velocidade, uso de substâncias psicoativas para cumprir os prazos e ainda buscar alguma bonificação pela entrega do frete em prazo mais curto fazem parte desse ciclo”, avalia Alysson Coimbra, diretor-científico da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra).