Falando de Transportes e Transportadoras – Dinâmica dos números

Em 2020, a queda nas vendas do mercado brasileiro de caminhões foi de 12,31% – dos 101.733 emplacamentos de 2019 para os 89.207 no ano passado. Mas esse encolhimento não foi igual para todas as marcas. Algumas até aumentaram as vendas. A marca de caminhões que mais cresceu em 2020 foi a Iveco, que saltou de 3.892 vendas de 2019 para 5.065 do ano passado – uma expansão de 30%. “É a consolidação de todo um trabalho estratégico que inclui fortes investimentos, melhorias de qualidade técnica e ampliação e renovação do line-up nos últimos anos”, comemora Márcio Querichelli, líder da Iveco para a América do Sul. Outra que também cresceu no “ano da pandemia” foi a DAF – que saiu de 3.246 vendas de 2019 para 3.831 de 2020, uma evolução de 18%. Entre as que perderam vendas, mas em percentual menor em relação à queda geral – ou seja, não perderam “market share” –, está a líder do segmento de caminhões, a Mercedes-Benz, com uma retração de 4,16%, de 31.389 vendas de 2019 para 30.081 de 2020. Também caíram menos que o mercado a Volkswagen/MAN – passou de 26.739 unidades de 2019 para 25.594 de 2020, uma queda de 4,3% – e a Volvo, com 11,1% de retração ao cair de 16.844 emplacamentos de 2019 para 14.975 em 2020. Das principais fabricantes de caminhões instaladas no Brasil, quem teve o maior “tombo” nas vendas foi a Scania, que despencou de 12.753 vendas de 2019 para 8.704 de 2020, uma redução de 31,7%. Entre os modelos mais vendidos, o ranking continuou liderado pelo pesado Volvo FH 540, com 5.870 unidades. O modelo da marca sueca foi seguido pelo médio Volkswagen Delivery 11.180, com 4.458 unidades, o pesado Volvo FH 460, com 3.936 unidades, o semipesado Volkswagen Constellation 24.280, com 3.577 unidades, e o pesado Scania R450, com 3.576 unidades.