Falando de Transportes e Transportadoras – Abastecer o futuro
A alemã Daimler Truck AG e a Linde, empresa de gases industriais e engenharia com sedes na Irlanda e na Alemanha, assinaram um contrato para desenvolver em conjunto a próxima geração da tecnologia de abastecimento de hidrogênio líquido para caminhões com propulsão por células de combustível. Juntas, as empresas se concentrarão em um novo processo […]
- Data: 29/12/2020 15:12
- Alterado: 29/12/2020 15:12
- Autor: Luiz Humberto Monteiro Pereira
- Fonte: AutoMotrix
Caminhão a hidrogênio Mercedes-Benz GenH2 Truck
Crédito:Divulgação
A alemã Daimler Truck AG e a Linde, empresa de gases industriais e engenharia com sedes na Irlanda e na Alemanha, assinaram um contrato para desenvolver em conjunto a próxima geração da tecnologia de abastecimento de hidrogênio líquido para caminhões com propulsão por células de combustível. Juntas, as empresas se concentrarão em um novo processo para lidar com hidrogênio líquido “sub-resfriado”, conhecido como tecnologia sLH2, que permite o abastecimento com maior densidade, maior autonomia, mais rápido e com maior eficiência energética. Em geral, a tecnologia aceita conceitos mais simples de posto de abastecimento. A densidade melhorada para o armazenamento de energia é devido ao nível de pressão mais alto que o do ambiente, e aumenta a massa de hidrogênio no tanque. As empresas planejam fazer o primeiro reabastecimento de um veículo protótipo em um posto piloto na Alemanha, em 2023. A Daimler Truck AG e a Linde estão planejando facilitar o acesso às interfaces relevantes das tecnologias desenvolvidas em parceria, para permitir que o maior número de empresas possível venha a desenvolver suas próprias tecnologias de reabastecimento para veículos com o novo padrão de hidrogênio líquido. Em setembro de 2020, a Daimler realizou a estreia mundial do caminhão-conceito movido a célula de combustível, o Mercedes-Benz GenH2 Truck. A Daimler planeja começar testes do junto a clientes em 2023 e a produção em série deverá ter início na segunda metade desta década. Graças ao uso de hidrogênio líquido em vez do gasoso, com sua maior densidade energética, o desempenho do veículo está planejado para igualar o de caminhões equivalentes convencionais movidos a diesel.