Fábrica de brinquedos da Gulliver vai a leilão em São Caetano

Empresa fundada na década de 1950 está em recuperação judicial há seis anos

  • Data: 28/11/2023 11:11
  • Alterado: 28/11/2023 11:11
  • Autor: Cristina Camargo
  • Fonte: Folhapress
Fábrica de brinquedos da Gulliver vai a leilão em São Caetano

Fachada da fábrica de brinquedos da Gulliver, em São Caetano do Sul

Crédito:Reprodução

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Os dois galpões industriais onde funciona a fábrica de brinquedos da marca Gulliver, em São Caetano do Sul, no ABC paulista, serão leiloados para pagamento de credores.

O valor inicial é de R$ 74,8 milhões para um terreno de 7.277,97 metros quadrados e área construída de 11.551 metros quadrados. Segundo a descrição do site Leilão Judicial Eletrônico, ainda não houve lances pelo imóvel.

Fundada em 1970, a Gulliver é fabricante de brinquedos tradicionais como o forte apache, o batmóvel, o jogo de xadrez do Mequinho e bonecos de super-heróis como Batman, Homem Aranha e Capitão América. O leilão será aberto no dia 18 de dezembro.

A empresa está em recuperação judicial desde 2017, quando o processo foi aprovado pela 6ª Vara Cível de São Caetano do Sul.

Os imóveis oferecidos ficam na Vila São José e estão próximos a outros galpões industriais e do ParkShopping São Caetano. A Folha tentou três vezes contato com responsáveis pela empresa, mas não obteve retorno.

As fotos no site do leilão mostram os prédios ocupados pela operação da fábrica, que funciona com cerca de 50 funcionários e linha de produtos com brinquedos variados, vendidos em redes de lojas especializadas.

A Gulliver foi fundada pelos filhos do espanhol Mariano Lavin Ortiz, proprietário de uma fábrica de brinquedos em Madrid no começo da década de 1950. Ele veio ao Brasil para escapar do general Franco em 1959 e morreu em 1973, aos 59 anos.

CHOCOLATES PAN

Outra marca tradicional de São Caetano do Sul, a Pan (Produtos Alimentícios Nacionais) teve o prédio e o terreno de 10,4 mil metros quadrados arrematados pela Cacau Show por R$ 70 milhões.

A marca, avaliada em R$ 27,6 milhões, também foi colocada em leilão. A fábrica de chocolates pediu recuperação judicial em 2020 e, no início de 2023, apresentou o pedido de autofalência. Dias depois a Justiça decretou a falência da companhia.

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  • Data: 28/11/2023 11:11
  • Alterado:28/11/2023 11:11
  • Autor: Cristina Camargo
  • Fonte: Folhapress









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