Exposição John Lennon em Nova York segue no MIS
MIS prorroga até 14 de fevereiro a exposição John Lennon em Nova York por Bob Gruen
- Data: 02/02/2021 09:02
- Alterado: 02/02/2021 09:02
- Autor: Redação
- Fonte: Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Francis Hime - Notas Contemporâneas
Crédito:Secretaria de Cultura e Economia Criativa
O MIS, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, prorroga, até o dia 14 de fevereiro, a exposição John Lennon em Nova York por Bob Gruen, que pode ser visitada de quarta a sexta-feira das 14h às 18h. O Museu ainda traz, nesta semana, atrações inéditas do universo do cinema e da música na programação do #MISemCasa – ação virtual do Museu com conteúdos inéditos e gratuitos no YouTube. Fãs da sétima arte podem acompanhar o Pontos MIS – Bate-papo de Cinema, com o filme Torquato Neto – Todas as Horas do Fim, no sábado; e o #Cineciência – Privacidade Hackeada, no domingo. Completam a agenda da semana o Notas Contemporâneas – Francis Hime, na quarta-feira, e o Videoartepapo com Lyara Oliveira, na quinta-feira.
Cursos
O MIS está com inscrições abertas para diversos cursos online. São opções nas mais variadas áreas do conhecimento: cinema, HQ, fotografia, escrita criativa, videoclipes, séries, história da arte e música. Condições especiais: os interessados em participar de mais de um curso agora ganham abatimento nos valores com combos de desconto. E todos os idosos, a partir dos 60 anos, têm 50% de desconto em cada inscrição. A lista completa e todos os detalhes podem ser conferidos no site do Museu: https://www.mis-sp.org.br/cursos
O #MISemCasa acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura.
O MIS agradece aos parceiros da programação de 2021: Youse (patrocínio máster), Kapitalo Investimentos (patrocínio), Cielo (patrocínio), TozziniFreire Advogados (apoio institucional), Bain & Company (apoio institucional) e Itaú (patrono).
PRORROGAÇÃO – JOHN LENNON EM NOVA YORK POR BOB GRUEN
A megaexpsoição do MIS, que traz a intimidade do astro do rock John Lennon pelas lentes do fotógrafo norte-americano Bob Gruen (e que seria encerrada em janeiro de 2021), teve sua visitação prorrogada até o dia 14 de fevereiro. O público tem agora oportunidade de conferir a mostra de quarta a sexta-feira, das 14h às 18h. A entrada na quarta-feira é gratuita; na quinta e sexta-feira, o ingresso é de R? 30. Reservas e compras de ingresso devem ser realizadas diretamente no site do MIS: www.mis-sp-org.br
Para acessar a exposição, os visitantes terão a temperatura aferida na entrada, deverão utilizar máscaras de proteção (obrigatório), manter distância de dois metros entre as pessoas, respeitar a capacidade máxima de cada sala e ter atenção às lixeiras específicas para descarte de máscaras e lenços. A venda e reserva de ingressos será somente online, pelo site do MIS. A loja do Museu, onde o público encontra o catálogo da exposição John Lennon em Nova York por Bob Gruen, permanece aberta nos mesmos horários do Museu e também seguindo todos os protocolos sanitários.
Sobre a exposição – Pouco tempo após John Lennon se mudar para Nova York, em 1971, Bob Gruen se tornou fotógrafo e amigo pessoal de John e Yoko Ono. Gruen registrou não apenas sua vida profissional junto a Yoko, mas também vários de seus momentos íntimos. As imagens de mostram Lennon como estrela do rock, artista solo em Nova York após sua saída dos Beatles e ferrenho defensor dos direitos humanos. Dividida em sete áreas e apresentada em ordem cronológica, a exposição do MIS conta com curadoria do jornalista Ricardo Alexandre. Entre as áreas, estão: New York City (primeira época de John e Yoko em Nova York, esta é a fase de maior atividade política e é marcada pelos problemas com a imigração); Lost Weekend (período entre 1973 e 1975, em que John e Yoko ficaram separados, nesta área estão algumas das fotos mais famosas de Bob Gruen); e Dono de casa (Yoko fica grávida e Lennon se retira da vida pública para “cuidar da casa, da mulher e dos filhos”, parte das fotos mais íntimas e exclusivas está nesta seção.
Programação #MISemCasa | YOUTUBE MIS | 1º a 7.02
03.02 | Quarta-feira | 20h | Notas Contemporâneas – Francis Hime
O programa Notas Contemporâneas registra depoimentos de significativos nomes do cenário musical brasileiro, erudito e popular, cuidando da manutenção da prática de história oral do MIS, um dos pilares de criação do museu. Durante o #MISemCASA, uma série de edições inéditas a partir desse material vem sendo apresentada, com organização e curadoria da historiadora Rosana Caramaschi, responsável pela entrevista, pesquisa e roteiros desde a primeira edição do programa em 2011. Esta edição traz uma conversa exclusiva com Francis Hime, que esteve no MIS em 2014 e relembrou toda a sua trajetória no projeto Notas Contemporâneas.
Francis Hime (Rio de Janeiro, 1939) é compositor, arranjador, pianista, cantor e maestro.
Francis iniciou seus estudos na música muito jovem, aos 6 anos, no Conservatório Brasileiro de Música. A partir de 1955 mudou- se para Suíça, para estudar música, no qual permaneceu até 1959. Com seu retorno ao Brasil se aproximou do movimento Bossa Nova e, a partir de reuniões na casa de Vinicius de Moraes, conheceu Carlos Lyra, Baden Powell, Edu Lobo, Marcos Valle, Wanda Sá entre outros. Sua primeira parceria é com Vinicius de Moraes, em 1962,com a canção “Sem mais adeus”, gravada por Wanda Sá e, posteriormente, por outros nomes. Ainda nos anos 60, Elis interpreta sua canção “Por um Amor Maior”, parceria com Ruy Guerra, no 1º Festival de Música Popular Brasileira. Em 1965, grava seu primeiro LP Instrumental denominado “Os Seis em Ponto”. As parcerias continuaram, fez direção musical para o show “Pois é” de Vinicius, Gil e Bethânia, escreveu música para o filme “O Homem que Comprou o Mundo” de Eduardo Coutinho, com Chico Buarque compõe e canção “Atrás da Porta”, grande sucesso na voz de Elis, entre outras. Francis, durante a sua carreira, recebeu vários prêmios, como o Kikito de melhor trilha sonora e o Prêmio Coruja de Ouro do Instituto Nacional de Cinema (INC) e de melhor trilha de cinema do ano com o filme com o “Lição de Amor (1975)”, além de outro Kikito de ouro , com Chico Buarque, com o “Dona Flor e Seus Dois Maridos(1976).
04.02 | Quinta-Feira | 20h | Videoartepapo – Lyara Oliveira
Quinzenalmente, o MIS apresenta um bate-papo ao vivo sobre videoarte, conduzido pela artista Marcia Beatriz Granero, lançando luz sobre os diversos trabalhos que integram o Acervo do Museu e convidando artistas representativos. A convidada desta edição é a artista visual Lyara Oliveira. Apaixonada por audiovisual, Lyara é mestra em Artes Visuais, produtora, diretora, professora, doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais na ECA-USP e integra o grupo de pesquisa LabArteMídia. Ela irá contar sobre suas criações de videoarte, seu processo de pesquisa de linguagem e referências contemporâneas.
Marcia Beatriz Granero é videoartista e suas obras já participaram de inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no mundo. Jaque Jolene, personagem construída e interpretada pela própria artista, é o cerne da sua pesquisa há mais de dez anos. Fez residência artística na Inglaterra, Espanha e Portugal. Em São Paulo, participou da Temporada de Projetos no Paço das Artes, Mostra do Programa de Exposições do CCSP e Arte Atual no Instituto Tomie Ohtake.
Lyara Oliveira é artista audiovisual, professora, pesquisadora, produtora e diretora de TV, cinema e conteúdos imersivos. Doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais na ECA-USP. Mestra em Artes Visuais na Faculdade Santa Marcelina com bolsa FAPESP. Bacharel em Rádio e TV pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP. Trabalhou em produtoras independentes e em emissoras de TV – Rede Globo e Canal Futura. Trabalha com produção e direção de conteúdo audiovisual e desenvolve projetos audiovisuais experimentais. Pesquisa linguagem e processos de produção audiovisual. Lecionou em cursos de graduação e pós-graduação na UNISA, FIAM-FAAM e no Centro Universitário Belas Artes. Atualmente, é professora convidada na FAAP e no SESC – SP. Integra o grupo de pesquisa CNPq LabArteMídia – Laboratório de Arte, Mídia e Tecnologias Digitais da USP.
06.02 | Sábado | 18h | Bate-papo de Cinema Pontos MIS | Torquato Neto – Todas as Horas do Fim
O programa, que traz uma sessão de cinema online seguida por bate-papo ao vivo, apresenta, nesta edição, o filme Torquato Neto – Todas as Horas do Fim (Dir: Marcus Fernando, Eduardo Ades, documentário, 87 min, 2018), em parceria com a Vitrine Filmes. O documentário estará disponível ao público entre os dias 5 e 6 (com inscrições gratuitas por meio deste link ) e, no sábado, às 18h, acontece (no canal do MIS no Youtube) bate-papo com Giuliana Monteiro (roteirista, diretora e mestre pela Universidade de Nova York) e Eduardo Bordinhon (artista e professor).
Sobre o filme – Torquato Neto (1944-1972) vivia apaixonadamente as rupturas. Atuando em múltiplas frentes – no cinema, na música, no jornalismo -, o poeta piauiense engajou-se ativamente na revolução que mudou os rumos da cultura brasileira nos anos 60 e 70. Foi um dos pensadores e letristas mais ativos da Tropicália, parceiro de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jards Macalé. Junto à arte marginal, radicalizou sua atuação e crítica cultural, com Waly Salomão, Ivan Cardoso e Hélio Oiticica. Por fim, rompe com sua própria vida. Suicida-se no dia de seu aniversário de 28 anos.
07.02 | Domingo | 17h | #Cineciência – Privacidade hackeada
O #CineCiência, programa que traz debates com especialistas sobre filmes de variados gêneros, apresenta, na primeira edição de fevereiro, o documentário da Netflix Privacidade Hackeada (The Great Hack, Dir. Karim Amer, Jehane Noujaim, 2019, EUA ? Documentário ? 114 Min, 14 anos). No filme, a análise de dados da empresa Cambridge Analytica é esmiuçada e mostra os perigos da manipulação de dados para as democracias.
Os convidados para o debate desta edição são o antropólogo digital Juliano Spyer e a pesquisadora Mariana Valente. A mediação é de José Luiz Goldfarb, curador do #Cineciência.
Sobre o filme – O escândalo da empresa de consultoria Cambridge Analytica e do Facebook é recontado através da história de um professor americano. Ao descobrir que, junto com 240 milhões de pessoas, suas informações pessoais foram hackeadas para criar perfis políticos e influenciar as eleições americanas de 2016, ele embarca em uma jornada para levar o caso à corte, já que a lei americana não protege suas informações digitais, mas a lei britânica, sim.
Exposições virtuais e Acervo Online MIS
Além da programação digital #MISemCASA, o Museu MIS apresenta cinco exposições virtuais realizadas em parceria com o Google Arts & Culture: Moventes (que traz imagens de situações de deslocamento em diferentes tipos de trabalho itinerante); A Coleção Guilherme Gaensly no acervo MIS: uma paisagem humana (que presenta imagens históricas sobre o cultivo do café no interior paulista); Cinema paulista nos anos 1970; Lambe-lambe: fotógrafos de rua em São Paulo nos anos 1970 e A mulher na Revolução de 32. Além das exposições virtuais, o público também pode conferir parte do Acervo MIS que está digitalizado e pode ser acessado neste link. No Acervo online, os visitantes encontram informações sobre os itens que compõem os acervos museológico e bibliográfico do MIS e, em alguns casos, terá amplo acesso ao conteúdo das coleções de fotografia, áudio e vídeo. Tendo como base um banco de dados desenvolvido especialmente para o acervo do Museu, o Acervo online apresenta-se ao público como um instrumento para a exploração dos milhares de itens que fazem parte do acervo MIS.
Serviço
#MISEMCASA
SITE www.mis-sp.org.br