Explosões na Praça dos Três Poderes: tudo que você precisa saber sobre o incidente

Homem provoca caos em Brasília com veículo carregado de fogos de artifício; STF reforça segurança e investigações avançam

  • Data: 14/11/2024 08:11
  • Alterado: 14/11/2024 08:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: Metrópoles
Explosões na Praça dos Três Poderes: tudo que você precisa saber sobre o incidente

Explosões na Praça dos Três Poderes

Crédito:Reprodução/X

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Na noite de quarta-feira, 13 de novembro, a Praça dos Três Poderes em Brasília tornou-se cenário de um incidente perturbador. Explosões ocorreram nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) e no estacionamento Anexo IV da Câmara dos Deputados, envolvendo um homem e um veículo, respectivamente, às 19h30.

Diante da ameaça iminente, os ministros do STF foram rapidamente evacuados, enquanto a área ao redor foi isolada para prevenir riscos adicionais. Medidas de segurança reforçadas foram implementadas nos Palácios do Planalto, Alvorada e Jaburu.

A perícia no local ficou a cargo da Polícia Civil do Distrito Federal, enquanto a Polícia Federal anunciou a abertura de um inquérito para apurar os acontecimentos. Em resposta aos ataques, as forças de segurança planejaram uma varredura completa no Congresso Nacional na manhã seguinte, suspendendo as atividades no Senado e adiando o expediente na Câmara dos Deputados até o meio-dia.

Após o atentado, o STF comunicou que reintroduziria grades em torno da sede como medida preventiva. Além disso, os edifícios passariam por inspeções rigorosas em busca de possíveis artefatos explosivos durante a madrugada.

O veículo envolvido na explosão era um Kia Shuma carregado com fogos de artifício. Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, foi identificado como proprietário e causador do ataque. Francisco tinha 59 anos e havia se candidatado a vereador pelo Partido Liberal em Rio do Sul, Santa Catarina, em 2020. Nas redes sociais, ele fez postagens enigmáticas sobre as explosões planejadas.

As declarações online de Francisco incluíam mensagens ameaçadoras e cronogramas das explosões, destacando um descontentamento com o número 13 como motivação para o ataque.

Repercussões imediatas surgiram nas redes sociais por parte de autoridades expressando solidariedade aos atingidos. O advogado-geral da União, Jorge Messias, condenou os ataques veementemente e assegurou que a Polícia Federal agiria rapidamente para investigar os incidentes e restaurar a ordem.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, enfatizou a necessidade de uma investigação rigorosa para conter a disseminação do ódio. Por outro lado, a deputada federal Sâmia Bonfim criticou a continuidade das atividades legislativas durante o caos instaurado.

O ministro do STF Flávio Dino foi o primeiro da Corte a se manifestar publicamente após as explosões. Em uma declaração resiliente no Instagram, ele reafirmou o compromisso da Justiça brasileira em permanecer firme frente à adversidade.

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  • Data: 14/11/2024 08:11
  • Alterado:14/11/2024 08:11
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  • Fonte: Metrópoles









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