Experiências das Delegacias de Defesa da Mulher no combate à violência são exaltadas em livro

O lançamento é nesta sexta-feira (30/8), na capital, às 18h, no Centro Brasileiro Britânico (rua Ferreira de Araújo, 74 - Pinheiros).

  • Data: 27/08/2024 19:08
  • Alterado: 27/08/2024 19:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Experiências das Delegacias de Defesa da Mulher no combate à violência são exaltadas em livro

Crédito:Divulgação

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As Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) desempenham papel crucial no combate à violência doméstica e familiar e suas experiências bem-sucedidas, agora, poderão ser compartilhadas por meio do livro “Delegacias de Defesa da Mulher: Gestão e Boas Práticas no Estado de São Paulo”. A obra será lançada nesta sexta-feira (30/8), na capital, às 18h, no Centro Brasileiro Britânico (rua Ferreira de Araújo, 74 – Pinheiros). A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), Jacqueline Valadares, e a diretora da entidade, Dannyella Gomes Pinheiro, estão entre as autoras do compêndio.

Organizado por Araceli Martins Beliato e Soraya Libardi Galesi, com publicação pela Editora Mizuno, o livro oferece um panorama detalhado das práticas inovadoras e eficazes implementadas pelas DDMs paulistas, ao longo dos anos, e que servem de referência para replicação em diversos contextos sociais:

“A violência contra grupos vulneráveis, em especial mulheres, crianças e adolescentes, é uma realidade persistente no nosso País e um desafio à sociedade e às autoridades. Esta obra tem papel de extrema relevância neste contexto, pois traz histórias de resiliência, inovação e transformação das vítimas, bem como a atuação de profissionais devotadas nas DDMs”, destaca Jacqueline, delegada de Polícia desde 2012.

A presidente do Sindpesp participa da obra com o capítulo que examina o uso do depoimento especial em sede policial. A delegada compartilha sua experiência e impressões quanto ao uso deste recurso legal como garantia do respeito à dignidade humana de crianças e de adolescentes vítimas de violência.

Por sua vez, Dannyella escreve sobre o impacto positivo de equipes multidisciplinares, incluindo assistentes sociais e psicólogos, nas DDMs. A delegada e diretora do Sindpesp ilustra o capítulo a partir de sua experiência prática à frente da 3ª DDM da capital:

“Lançamos mão de um atendimento holístico e que melhorou, e muito, o acolhimento às vítimas”, defende.

Maria da Penha

No último dia 21 (quarta-feira), as autoras do livro participaram de uma cerimônia, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, cuja história de violência de gênero deu origem à Lei Maria da Penha (11.340/2006). Há poucos dias, a legislação completou 18 anos de vigência no País. Na oportunidade, a presidente do Sindpesp presenteou a homenageada com um exemplar de “Delegacias de Defesa da Mulher: Gestão e Boas Práticas no Estado de São Paulo”.

Mulheres

A obra que será lançada oficialmente nesta sexta foi organizada e escrita exclusivamente por policiais civis mulheres: um total de 24. Com prefácio de Artur José Dian e apresentação de Júlio Gustavo Vieira Guebert, o livro tem 320 páginas e é leitura recomendada para profissionais de Segurança Pública, gestores, pesquisadores, formuladores de políticas e todos os interessados em aprimorar a proteção e o atendimento às mulheres, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade no País.

A sessão de autógrafos acontece a partir das 18h, no Centro Brasileiro Britânico. “Delegacias de Defesa da Mulher: Gestão e Boas Práticas no Estado de São Paulo” também está disponível para compra nas principais livrarias e plataformas on-line e no site www.editoramizuno.com.br.

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  • Data: 27/08/2024 07:08
  • Alterado:27/08/2024 19:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria









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