“Existem muitas ideias medíocres bem feitas”, diz Washington Olivetto

Publicitário fala de sucesso, ídolos e sequestro para a jornalista Maria Cristina Poli, neste domingo (23/6), às 21h30, na TV Cultura

  • Data: 21/06/2013 12:06
  • Alterado: 21/06/2013 12:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Fundação Padre Anchieta
“Existem muitas ideias medíocres bem feitas”, diz Washington Olivetto

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Washington Olivetto é o convidado do programa Poli, comandado pela jornalista Maria Cristina Poli, que vai ao ar neste domingo (23/6), às 21h30, na TV Cultura.

Considerado o “Publicitário do Século” pela Associação Latino-americana de Publicidade, Olivetto conquistou ao longo de sua carreira mais de 53 Leões no Festival de Cannes. Durante a entrevista realizada em sua agência, WMcCann, ele fala sobre o sucesso, como superou o trauma do sequestro e de seus ídolos.

Na conversa, o publicitário explica por que sempre recusou convites para fazer campanhas políticas. “Fui adestrado para trabalhar com decisões profissionais, e no mundo político as decisões são políticas”.

Segundo Washington, o sucesso publicitário que alcançou no início de carreira foi fundamental para conquistar amizades: “É claro que ganhar dinheiro é gostoso, namorar moças bonitas é legal, mas o melhor que meu trabalho me proporcionou foi ficar amigo dos meus ídolos”.

Na onda de sequestros que aconteceu em São Paulo, em 2001, Olivetto passou 53 dias no cativeiro. Após sua libertação, evitou ser pauta da imprensa. “Eu não podia mudar a minha vida, por isso sempre evitei falar. Eu deletei tanto esse assunto que nunca sonhei com isso”.

Mesmo afirmando que não tem preferências musicais, diz que gosta de todos os gêneros. Washington conta que o movimento que marcou sua vida foi o Tropicalismo. “O Tropicalismo tem todos os componentes que buscam o não preconceito estético musical, que são a minha matéria-prima de vida”.

Sua visão sobre o universo da publicidade nos dias de hoje é crítica. Olivetto diz que existem muitas ideias medíocres bem feitas e que a publicidade foi perdendo seu brilho. Ele ressalta que a publicidade produzida mundialmente é de péssima qualidade. “A grande felicidade no meu trabalho é quando consigo fazer que a publicidade cumpra suas obrigações básicas: vender produto e construir uma marca com ambição nobre, que é entrar para a cultura popular”.
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