Etec de Barueri cria repelente de baixo custo contra mosquito da dengue
Objetivo não é vender produto, mas contribuir no combate, além de aumentar o engajamento nas aulas de Química do Ensino Médio
- Data: 01/03/2024 13:03
- Alterado: 01/03/2024 13:03
- Autor: Redação
- Fonte: Governo do Estado de São Paulo
Produto é composto por ingredientes como água destilada, glicerina e vitaminas do complexo B
Crédito:Governo de SP
Nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), os trabalhos interdisciplinares fazem parte do cotidiano e incrementam o aprendizado. Exemplo disso é o projeto de creme hidratante repelente de insetos, incluindo o Aedes Aegypti, desenvolvido por alunos de diferentes cursos do Ensino Médio Integrado ao Técnico da Etec Antônio Furlan, de Barueri.
“Considerando a preocupação geral com a epidemia de dengue, foi proposta a fabricação e a divulgação de um creme hidratante e repelente de baixo custo. A iniciativa representou uma oportunidade muito rica de integração entre disciplinas, classes e cursos”, conta o diretor Uilson Nunes.
Os estudantes do Ensino Médio Integrado ao Técnico em Contabilidade e Administração levantaram os custos relacionados à produção, enquanto a turma do Ensino Médio Integrado ao Técnico em Informática para Internet fez a criação do material gráfico e a divulgação nas redes sociais. Os alunos do Ensino Médio Integrado ao Técnico em Recursos Humanos cuidaram da divulgação dos cuidados na prevenção da dengue nas empresas.
O desenvolvimento do produto foi feito no Laboratório de Química, sob os cuidados da professora Eugênia Hashiguchi, que ministra a disciplina para os cursos. “Testamos duas fórmulas simples, já disponíveis em sites de internet. Utilizamos ingredientes de fácil disponibilidade e baixo custo, como água destilada, glicerina e vitaminas do complexo B”, explica.
O objetivo não é vender o produto, mas contribuir no combate à dengue na região, além de aumentar o engajamento nas aulas de Química do Ensino Médio. E está funcionando. “Os alunos adoraram. Todas as turmas participaram com empenho e ainda se comprometeram a combater a dengue, que está tão perigosa neste momento”, conclui a professora.