Etec da Capital representa CPS em corrida de miniaturas F1 in Schools

Nesta sexta (12) e sábado (13), a equipe Alset Brasil representa o Centro Paula Souza (CPS) no evento F1 in Schools, na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Formado por dez estudantes da Escola Técnica Estadual (Etec) Prof. Horácio Augusto da Silveira, localizada na Vila Guilherme, zona norte da Capital, o grupo recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o convite da Associação Projetando o Futuro, que organiza a competição no Brasil.

“No ano passado a equipe conquistou o sétimo lugar no campeonato nacional. Mesmo sendo estreante, foi a melhor colocação entre as escolas públicas, com o quarto carro mais rápido entre todos”, conta a professora Flávia Nascimento, que ministra aulas de história para as turmas do Ensino Médio Integrado ao Técnico.

Criado há 20 anos na Inglaterra, o projeto educacional envolve a construção de um modelo de carro de Fórmula 1 em escala, em que são avaliados por uma banca composta por profissionais do mercado de trabalho no desenvolvimento de engenharia, marketing, gestão de projeto, ação social, plano de negócios, estratégias em mídias sociais, empreendedorismo e prospecção de patrocínio.

Na sequência são feitas as corridas, em pista reta de 20 metros, com velocidade média de 38,27 quilômetros por hora ou 10,63 metros por segundo. “Os alunos apresentam portfólios das tarefas executadas ao longo da temporada. A somatória de pontos aferidos pelos juízes com a velocidade de corrida, determina o vencedor”, explica Flávia.

A competição nacional é realizada em etapa única e conta neste ano com a participação de escolas públicas e privadas de São Paulo, Rio de Janeiro, Londrina, Curitiba, Itatiba e Goiânia. São premiadas as equipes com maior pontuação final total, no primeiro, segundo e terceiro lugares, além dos destaques em cada área de julgamento.

Equipe Alset

A nome Alset é palíndromo de Tesla, em homenagem ao inventor austríaco que criou diversas tecnologias nos ramos de engenharia mecânica e eletricidade. Uma das etapas do projeto é a criação da marca e identidade visual. “Conhecemos o F1 in Schools em 2022 e desde então somos professores voluntários do projeto, orientando os alunos da equipe fora do horário das aulas”.

Quem projeta, constrói e testa os carros são os próprios alunos, sob orientação do professor Uinguiston Nunes Camargo, que ministra as disciplinas da base técnica de Mecatrônica, Mecânica e Eletrotécnica. A equipe campeã é convidada a participar do campeonato mundial, realizado anualmente uma semana antes do início do campeonato mundial de F1.

“O projeto permite desenvolver habilidades cobiçadas pelo mercado de trabalho, como gestão de tarefas, relações interpessoais e utilização de ferramentas e softwares de ponta. Os resultados extrapolam a classificação na competição”, finaliza Uinguiston.