Estudantes da USP fazem vivência no Ambulatório DiaTrans de Diadema

Trabalho acadêmico tem como foco a gestão de um serviço público do Sistema Único de Saúde

  • Data: 17/04/2024 08:04
  • Alterado: 17/04/2024 08:04
  • Autor: Redação
  • Fonte: PMD
Estudantes da USP fazem vivência no Ambulatório DiaTrans de Diadema

Elói, Gustavo, Ravena e Sara durante a vivência em gestão de saúde

Crédito:Mauro Pedroso

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Três estudantes da Faculdade de Saúde Pública da Universidade São Paulo (USP) iniciaram período de vivência no Ambulatório DiaTrans de Diadema para a elaboração de trabalho semestral com foco nos procedimentos de gestão dos serviços ali prestados.

Os estudantes estão no 3º ano de graduação. “Escolhemos o ambulatório trans porque a prestação de serviços públicos específicos para a população LGBT é um tema novo e diferente dos outros que foram oferecidos”, disse Gustavo Tomé Nogueira.

O Ambulatório DiaTrans foi criado há um ano e meio e já é referência estadual no atendimento às pessoas trans e travestis. Os serviços incluem acolhimento médico ambulatorial e pré e pós-operatório, acolhimento em enfermagem, psicologia, psiquiatria e serviço social, tratamento clínico no processo transexualizador e hormonioterapia, além de espaço para fala, escuta e acolhimento.

A vivência consiste em conversas com os mais diferentes profissionais para entender o que eles fazem, como fazem, e quais os mecanismos adotados para que os objetivos sejam alcançados. Na visita de terça-feira (6) eles entrevistaram Elói Brito, da área de psicologia do ambulatório, e depois participaram de uma roda de conversa do grupo psico educativo para homens trans.

Elói comentou que a roda de conversa aborda temas específicos para ajudar as pessoas trans, muitos deles sugeridos pelos participantes. “Debatemos, por exemplo, o que é ser homem trans numa sociedade machista”, explicou.

Ravena da Silva Costa, a outra estudante, disse que eles vão conhecer um pouco de tudo. “A cada semana vamos passar com profissionais diferentes para entender as diversas áreas do ambulatório”.

A vivência consta de oito visitas. Sara Mendes comentou que um dos motivos de eles escolherem o Ambulatório DiaTrans foi o fato dele ser um serviço público do Sistema Único de Saúde. “Estamos vendo na prática como é a realidade do SUS”, resumiu.

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  • Data: 17/04/2024 08:04
  • Alterado:17/04/2024 08:04
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