Engenheiros do IMT vão acompanhar a construção do Telescópio Gigante de Magalhães
O grupo também aproveitou para visitar diversos outros telescópios e observatórios para a troca de informações e experiências
- Data: 21/06/2023 10:06
- Alterado: 21/06/2023 10:06
- Autor: Redação
- Fonte: IMT
Engenheiros da Mauá vão ao Chile para acompanhar a construção do Telescópio Gigante de Magalhães
Crédito:Divulgação
Os engenheiros do Núcleo de Sistemas Eletrônicos Embarcados (NSEE) do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), que participam do projeto do Telescópio Gigante Magalhães (GMT), visitaram neste mês o Deserto do Atacama, no Chile, para conhecer o local onde será construído o telescópio. Desde 2017, o IMT, em cooperação com outras instituições acadêmicas, participa do projeto de construção do GMT, considerado um dos mais poderosos telescópios do mundo, que visa aprimorar os estudos do espaço a partir de observações em solo.
O IMT está cada vez mais envolvido no projeto para aprimorar tecnologias que vão melhorar a qualidade dos dados que serão gerados, tais como: simulador WFPT e a interface de controle empregada no telescópio. O engenheiro Daniel Dalla Vecchia Gueter, que também faz parte da equipe atuante no laboratório de pesquisa NSEE, ainda afirma que o Telescópio Gigante Magalhães é o maior e mais potente telescópio terrestre.
“Composto por sete espelhos de 8 metros de diâmetro, o GMT vai obter dados e imagens de elementos que compõem o universo, como planetas, galáxias e buraco negros. A Mauá contribui com o projeto do GMT desenvolvendo soluções em softwares e tecnologias de controle relacionados a diversos sistemas e subsistemas do telescópio”, diz.
Trocas de experiências no Chile
Além da visita ao local da construção do GMT no Observatório de Las Campanas, situado no Deserto do Atacama, o grupo de engenheiros do IMT também visitou diversos outros telescópios e observatórios para a troca de informações e experiências. Nesses outros locais, há os telescópios Victor Blanco em Cerro Tololo, o Telescópio Gemini em Cerro Pachón, e os atuais Telescópios de Magalhães em Las Campanas.
Logo, tendo as referências obtidas com os telescópios já existentes e ao observar pessoalmente as características de onde será construído o GMT, tem-se mais conhecimento para desenvolver os sistemas de controle do telescópio, trabalho cuja responsabilidade pertence ao time de Software & Controls do GMT, com o qual o IMT tem interface e trabalha em conjunto.
Além disso, o grupo utilizou a visita para colocar em funcionamento todo o sistema de (Enviromental Monitoring Facility (EMF) do GMT, sistema já existente utilizado para obter dados locais, como temperatura, pressão e velocidade do vento e precipitação”, informou Gueter.