Empresários do ramo de alimentação embalam kit junino para sobreviver

Sem as tradicionais festas juninas, empresários suprem demanda da atividade para atender o ‘arraiá em casa’

  • Data: 11/06/2021 14:06
  • Alterado: 11/06/2021 14:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Sehal
Empresários do ramo de alimentação embalam kit junino para sobreviver

Empresários do ramo de alimentação embalam kit junino para sobreviver

Crédito:Divulgação

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As tradicionais festas juninas, a segunda durante a pandemia da covid-19, mais uma vez deixam de ser comemoradas presencialmente. Para suprir a demanda da atividade, ao mesmo tempo encontrar saídas para a crise, empresários do segmento de alimentação inovam para sobreviver. Uma alternativa, porém, considerada paliativa, tem sido a produção de kits juninos com itens de culinária típica vendidos e entregues sob encomenda.

Sem as festas nas praças ou em espaços de igrejas, os empresários do ramo de gastronomia adotaram o ‘arraiá em casa’. As vendas não cobrem as despesas e nem a receita perdida com a crise sobre o setor, mas ajuda a se reinventar e adotar estratégias temáticas.

A dona da FC Buffet e Decoração, de Santo André, Flávia Calixto, espera a crise passar, mas não de braços cruzados. Lançou o kit junino na caixa, que traz vários itens típicos e manda entregar. Em uma caixa de papelão vão diversos produtos típicos, que servem oito pessoas e custa R$ 250,00. Segundo ela, tudo é produzido artesanalmente como doce de abóbora, arroz doce, canjica, vinho quente, bolo de fubá, entre outros. A empresa existe há 10 anos e trabalha com fornecimento de decoração e alimentação para festas.

“Essa crise afetou a todos, e nós que somos uma empresa familiar, tivemos que nos adaptar de qualquer jeito. Todos somos do ramo, até meu filho é Chef de cozinha. Eu tinha três funcionários, que fui obrigada a demitir e agora só contrato sob demanda. Começamos a oferecer os kits como estratégia de sobrevivência, mas está longe de ser uma solução. O que precisamos mesmo é trabalhar e resgatar a confiança do consumidor”, disse Flávia.

Para o presidente do Sehal, Beto Moreira, alternativa tem sido uma palavra quase obrigatória para os empresários. “Vivemos o reflexo dessa imensa crise no setor e enquanto continuarmos alvo de medidas restritivas fica difícil”, afirmou.

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