Em SP, colisão entre trens paralisa operação de monotrilho
O acidente ocorreu entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste, por volta das 4h30. A companhia disse que não houve feridos
- Data: 08/03/2023 10:03
- Alterado: 08/03/2023 10:03
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Monotrilho
Crédito:Reprodução Twitter
Uma colisão entre duas composições de trens paralisou totalmente a operação da Linha 15 – Prata, monotrilho em via elevada que liga a zona sul à zona leste da capital paulista. O acidente ocorreu entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste, por volta das 4h30, antes do início da operação comercial, durante a movimentação de posicionamento dos trens, informou a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.
A companhia disse que não houve feridos. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo informou que um dos operadores relatou dores no braço. Altino de Melo, integrante do sindicato, afirmou à Agência Brasil que os trabalhadores decidiram interromper a circulação em toda a linha por falta de segurança e que discute com a empresa as condições de retomada parcial das atividades.
Antes da paralisação, a operação dos trens do monotrilho, Linha 15-Prata, ocorria desde às 5h10 entre as estações Vila Prudente e Vila União. O Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foi acionado, colocando 40 ônibus para deslocamento dos passageiros. A linha transporta 115 mil pessoas por dia.
O Metrô informou que técnicos estão no local para apurar o motivo da colisão.
Histórico
Em janeiro deste ano, um deslocamento de concreto entre as estações Vila Prudente e Oratório paralisou as atividades da Linha 15 entre as estações Camilo Haddad e Vila Prudente.
Em 2020, a mesma linha ficou três meses paralisada após o rompimento de um pneu. Pedaços do pneu chegaram a cair na rua embaixo da via elevada. O acidente no monotrilho fez a fabricante canadense Bombardier recomendar o recolhimento da frota de 23 trens para inspeção.
Segundo o Metrô, o problema foi causado por uma falha nos dispositivos run flat, sistema que permite que as composições continuem se movimentando mesmo com os pneus murchos ou furados.