Em Diadema, participação feminina vai além do mês de março

O mês em celebração às mulheres chega ao fim nesta quinta-feira (31), mas a participação feminina na Prefeitura de Diadema é permanente. Na gestão do prefeito Filippi, a maioria dos colaboradores é mulher. De cada dez servidores públicos, quase sete são mulheres, o que representa um percentual de 69% de presença feminina nos postos de trabalho da administração.

E essa participação está presente em cargos de destaque no governo. Das 19 secretarias e autarquias municipais, oito são comandadas por mulheres: Márcia Barral (Assistência Social e Cidadania), Débora Baptista (Assuntos Jurídicos), Martha Romano (Comunicação), Patty Ferreira (Desenvolvimento Econômico e Trabalho), Ana Lúcia Sanches (Educação), Luciana Avelino (Esporte e Lazer), Fatinha Queiroz (Planejamento e Gestão) e Dra Rejane Calixto (Saúde). Representa quase metade do secretariado.

Há as coordenadoras de núcleos da administração, com Cleone Santos (Políticas Públicas para Mulheres), Márcia Damaceno (Políticas de Promoção da Igualdade Racial) e Rafaela Boani (Políticas Públicas da Juventude). Isso sem contar diretoras e secretárias adjuntas que auxiliam diretamente os titulares das pastas.

No último dia 8 de fevereiro, devido às férias do prefeito Filippi, Diadema acordou com uma mulher no comando da Prefeitura. Patty Ferreira, vice-prefeita, tomou posse e seguiu em agenda externa, supervisionando a volta às aulas nas escolas municipais e o novo posto de vacinação dentro do shopping. Em ambas as visitas, foi acompanhada por secretárias municipais: Ana Lúcia Sanches, de Educação; Dra. Rejane Calixto, de Saúde; e Martha Romano, de Comunicação. Ao longo do dia, conversou com diretoras, professoras, agentes de cozinha, médicas, enfermeiras e agentes de saúde. Todas mulheres.

Isso não deveria ser motivo de surpresa, em um país de maioria feminina. Muito menos em Diadema, onde de cada 10 servidores públicos, 7 são mulheres. Elas são 4.493 dentre os 6.524 funcionários da prefeitura e ocupam 45% dos cargos de liderança como secretárias municipais, oficiais de gabinete e diretoras de departamento.

E tem diferença? Para a funcionária Sabrina Fernanda, 22, a resposta é sim. “A gente percebe que esta é uma gestão que dá importância à mulher. O ambiente de trabalho acaba sendo muito menos machista, e nos sentimos mais respeitadas.”

“Estamos vivendo um momento de empoderamento, de outras possibilidades, de um olhar mais acolhedor,” concluiu a vice-prefeita. “Hoje, uma mulher da periferia entra em um órgão público e se vê refletida em quem a atende. É importante isso.”

Em todo o mês de março, Diadema celebrou suas mulheres. Veja a programação completa.