EDP anuncia redução na tarifa de energia em São Paulo
O efeito médio de redução será de 3,71% para os clientes da Distribuidora. Novo cálculo será referente à energia consumida a partir do dia 23 de outubro
- Data: 15/10/2024 14:10
- Alterado: 15/10/2024 14:10
- Autor: Redação
- Fonte: EDP
Sede da EDP em São José dos Campos
Crédito:Divulgação EDP
Os 2,1 milhões de clientes atendidos pela EDP, distribuidora de energia elétrica de Guarulhos, Alto Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo, terão uma redução da tarifa de energia com um efeito médio de 3,71% a ser percebido. O novo índice, que diminuirá a conta de energia de todos os consumidores, foi aprovado nesta terça-feira, dia 15, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Para os clientes atendidos em Alta Tensão, como indústrias e grandes varejistas, foi anunciada uma redução de 5,31%. Já para as os consumidores atendidos em Baixa Tensão, como pequenos comércios e residências, a tarifa terá uma redução de 2,93%. O novo valor passa a vigorar a partir do dia 23 de outubro.
O índice do reajuste das tarifas da EDP é menor que os indicadores inflacionários do período (IGP-M +4,53% e IPCA +4,46%). A contribuição para o índice negativo de reajuste ficou a cargo da redução dos custos com transmissão (-1,22%), encargos setoriais (-1,42%) e componentes financeiros negativos (-1,04%) reflexo do crescimento de mercado.
Na prática, com o reajuste, uma família que costumava pagar uma conta de R$ 100,00 passará a pagar R$ 97,05, sendo que desse novo valor de uma fatura mensal, R$ 22,21 serão destinados à EDP, que equivale a 22,9% da nova fatura, para a cobertura dos custos com operação, manutenção e investimentos na rede de distribuição de energia elétrica. Outros R$ 37,04 serão destinados ao pagamento das despesas com geração e transmissão da energia, enquanto os R$ 37,81 restantes serão destinados aos encargos setoriais, impostos e tributos, que representam, respectivamente, 38,2% e 38,9% do novo valor faturado de R$ 97,05.
A redução da tarifa de energia e os investimentos realizados pela EDP reforçam a eficiência na operação e qualidade do serviço prestado. Desde 2020, a companhia está realizando um investimento recorde de aproximadamente R$ 4 bilhões na sua área de atuação em São Paulo. No montante estão obras de melhorias e expansão da rede elétrica, além de novas subestações para garantir maior confiabilidade e segurança para os mais de 2,1 milhões de clientes atendidos.
“Garantir uma infraestrutura energética confiável às cidades é fundamental para um desenvolvimento econômico-social sustentável e próspero. E a redução da tarifa de energia para todos os clientes atendidos pela EDP em São Paulo confirma a capacidade e eficiência da companhia, que segue realizando investimentos crescentes e oferecendo uma rede de distribuição segura, com excelência no serviço prestado”, afirma o vice-presidente da Distribuição da EDP, Dyogenes Rosi.
Somente nos últimos dois anos (2023 e 2024), foram inauguradas três novas subestações, sendo elas: Subestação Santa Paula, em Jacareí; Subestação Germana, em Caçapava; e Subestação Água Chata, em Guarulhos.
A EDP segue com investimentos em 2025 fundamentais para acompanhar o desenvolvimento econômico e social das cidades. Estão previstas a construção de quatro novas subestações, acréscimo de 100 MVA de potência instalada e 12 novos alimentadores.
O aporte contínuo trouxe resultados importantes, como a redução dos índices referentes à duração das interrupções (DEC) e a frequência das interrupções de energia (FEC), colocando a EDP no topo das melhores distribuidoras do Brasil.
Entenda como é composta a tarifa
A tarifa de energia é composta de custos da geração, transmissão e distribuição de energia, além de encargos e tributos. Quando a conta chega, o consumidor paga pela compra da energia (custos das empresas geradoras), pelo transporte (custos das empresas de transmissão de energia), pela distribuição (parte que cabe à EDP) e pelos encargos setoriais e tributos.
Portanto, do valor da fatura mensal de energia paga pelo consumidor:
38,2% se referem a custos dos segmentos de geração e transmissão de energia;
38,9% se referem a tributos e encargos setoriais;
22,9% são os custos com a distribuição de energia, ou seja, aqueles necessários para levar a energia elétrica até a sua unidade consumidora (parte destinada à EDP).