Edifício-sede da FAAP recebe placa do Inventário Memória Paulistana
Iniciativa faz parte do projeto Memória Paulistana, do Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo
- Data: 25/07/2022 09:07
- Alterado: 25/07/2022 09:07
- Autor: Redação
- Fonte: FAAP
Crédito:
Em cerimônia que será realizada no próximo dia 27 de julho, às 11h, o prédio 1 do edifício histórico da Fundação Armando Alvares Penteado receberá o reconhecimento do Inventário Memória Paulistana. O título é concedido pelo Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paul e, faz referência à obra de Auguste Perret, arquiteto francês que projetou o prédio em 1947.
O projeto Inventário Memória Paulistana busca reconhecer e proteger referências culturais da identidade e memória da cidade de São Paulo, dando visibilidade à história, fatos ou personagens. A homenagem coincide com as celebrações dos 75 anos da FAAP, em 2022.
Auguste Perret foi um dos mais importantes arquitetos da primeira metade do século XX. No Brasil, a única obra realizada por Perret foi o projeto arquitetônico do prédio da Fundação, a partir de esboços feitos pelo conde Armando Alvares Penteado, idealizador da instituição.
Além da referência arquitetônica, o edifício histórico também abriga um painel de vitrais assinados por artistas como Lasar Segall, Candido Portinari, Tarsila do Amaral e Tomie Ohtake.
História do edifício
A história do edifício-sede da Fundação Armando Alvares Penteado tem início no ano de 1938, quando o conde Armando Alvares Penteado registrou em seu testamento a vontade de criar uma escola de artes e uma pinacoteca. Ao falecer, em 1947, coube a D. Annie Alvares Penteado, sua esposa, dar continuidade a esse desejo, criando a instituição que levaria seu nome.
Armando Alvares Penteado havia deixado um esboço do projeto arquitetônico da FAAP, que foi aprimorado em estudo preliminar pelo arquiteto franco-polonês radicado no Brasil, Antoni Wincenty Dygat (1886-1949), e, a pedido de D. Annie, encaminhado a Auguste Perret, em 1947. Em 1949, o projeto definitivo ficou a cargo dos irmãos Perret, da empresa Frères Perret: Auguste (1874-1954), Gustave (1876-1952) e Claude (1880-1960).
As obras dos irmãos Perret têm um significado muito abrangente, que vai da teoria da arquitetura ao desenvolvimento de processos de construção inovadores.