Doença transmitida pelo Aedes aegypti pode evoluir para quadros graves

Para evitar aumento da incidência nos meses de calor e chuva, SMS realizou mobilização com força-tarefa de agentes em toda a cidade

  • Data: 04/12/2022 09:12
  • Alterado: 15/08/2023 14:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo
Doença transmitida pelo Aedes aegypti pode evoluir para quadros graves

Aedes aegypti

Crédito:FioCruz

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Desde o dia 19 de novembro até esta sexta-feira (2), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realizou as Semanas de Mobilização Social contra o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. A iniciativa, promovida pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), teve o objetivo de se antecipar à sazonalidade da doença, maior na primavera e verão, por meio da intensificação de ações contra o inseto.

A fêmea do Aedes aegypti também é o vetor de doenças como zika, chikungunya e febre amarela. A dengue, no entanto, é a mais comum e é provocada por quatro sorotipos do vírus do gênero Flavivírus, que produzem desde formas assintomáticas até graves da doença – como a dengue hemorrágica, que pode levar a óbito. Outro dado importante é que um mesmo indivíduo pode ser infectado várias vezes, independente do subtipo do vírus.

Por isso é importante prestar atenção aos sintomas clássicos da doença, que inclusive podem se confundir com os da COVID-19 como febre, dor de cabeça e no corpo. Já em sua manifestação hemorrágica, os sintomas costumam ser manchas vermelhas na pele, dor abdominal intensa, vômito e sangramentos no nariz e gengivas.

Em caso de sinais persistentes da doença, é importante procurar um equipamento de saúde para obter diagnóstico e orientação médica. A localização de todas as unidades da rede municipal pode ser consultada aqui.

Força-tarefa orientou e combateu focos do mosquito

A conscientização e a atenção da população a possíveis focos de multiplicação do mosquito nos domicílios é a melhor forma de conter a transmissão da doença, lembrando que o Aedes aegypti se cria em locais que podem acumular água parada, como vasos, latas, garrafas, copos, pneus, caixas d’água, lajes e calhas.

Neste ano, até 22 de novembro, as equipes de vigilância ambiental da SMS realizaram 4.377.562 ações do controle de arboviroses. Ao todo, foram 1.666.858 visitas casa a casa, além de 41.268 vistorias a imóveis especiais e pontos estratégicos, 2.575.904 ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, entre outras atividades específicas.

É nesta frente, da prevenção e controle, que está inserida a ação a Mobilização Social contra o Aedes aegypti. Promovida pela Covisa por meio de agentes de controle de endemias das 28 Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) do município, a força-tarefa foi uma parceria com a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSubs) e a Secretaria Municipal da Educação (SME).

Com esta iniciativa, as equipes intensificaram as ações de controle casa a casa, com bloqueio de criadouros, pontos de água parada e outros focos de reprodução do mosquito, orientações sobre prevenção e cuidados, inspeção de pontos estratégicos e imóveis especiais, a exemplo de ferros velhos, oficinas de desmanche de veículos, borracharias, cemitérios, entre outros. Paralelamente, a SMSubs realizou limpeza de bueiros, córregos e cata-bagulho.

Os indicadores sobre dengue e chikungunya são públicos e podem ser observados de forma anual na página Boletins Epidemiológicos do site da SMS.

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  • Data: 04/12/2022 09:12
  • Alterado:15/08/2023 14:08
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