Documentário aborda relação da população com rios e água do Vale do Paraíba
Para conferir, acesse o canal do YouTube da Fundação.
- Data: 27/07/2022 10:07
- Alterado: 27/07/2022 10:07
- Autor: Redação
- Fonte: Fundação Energia e Saneamento
Crédito:Divulgação
Estreou em 13 de julho, o minidocumentário “No Movimento das Águas”, sobre o projeto homônimo e suas oficinas que envolveram a população de Piquete, no Vale do Paraíba, para a conscientização sobre o bom uso de recursos naturais e construção de tecnologia ambiental de baixo custo. O filme também visa abordar a relação afetiva e ambiental da comunidade local com as águas de Piquete. Para conferir, acesse o link no canal do YouTube da Fundação.
Realizado pela Fundação Energia e Saneamento, com apoio da Lei de Incentivo à Cultura e patrocínio da Águas Piquete e do Grupo Iguá Saneamento, o documentário conta com histórias e depoimentos de moradores da cidade e beneficiados pelo projeto, refletindo sobre as águas e rios do município.
A iniciativa “No Movimento das Águas” em Piquete contou com uma oficina teórica e uma prática, que resultou na construção de um jardim filtrante, equipamento prático e eficiente de reutilização de água. Ao fim, foi realizado o minidocumentário sobre o recurso hídrico como patrimônio cultural da cidade.
A oficina teórica teve o objetivo de conscientizar os participantes acerca da importância de preservar os recursos naturais. “Nessa oficina, foi dado o embasamento teórico e filosófico sobre o melhor uso dos recursos. Abordamos, também, fundamentos de permacultura, bioarquitetura, entre outros conceitos”, conta Rafael Ferreira, coordenador do projeto. “Falamos sobre reutilizar os elementos que são gerados na residência de cada um antes de devolvê-los à natureza da melhor maneira possível. Trata-se de assumir a responsabilidade pelo impacto da sua existência”.
Já a atividade prática foi focada nos recursos hídricos, com a construção de um jardim filtrante que continua beneficiando os munícipes. Cada oficina contou com a participação de 10 moradores, mas o impacto na comunidade é imensurável. Afinal, cada participante pode influenciar várias outras pessoas com os conhecimentos adquiridos, além de promover a construção de outros jardins filtrantes. “O jardim filtrante é barato e tem fácil aplicabilidade, podendo ser construído em mutirão. É ideal para áreas rurais, mas pode ser feito também no perímetro urbano, desde que o terreno seja espaçoso”.
O projeto, que, como o minidocumentário, contou com o patrocínio da Águas Piquete e do Grupo Iguá Saneamento, reforça uma série de iniciativas de preservação de recursos hídricos na cidade. “Realizamos desde 2010 atividades de melhoria na distribuição e qualidade da água em Piquete. Além das ações operacionais, entendemos que investir em projetos que contribuam com o consumo consciente e educação ambiental são métricas importantes para formar cidadãos mais responsáveis e colaborar para a manutenção dos recursos naturais”, afirma Mateus Banaco, diretor da empresa.
De acordo com Rafael Ferreira, a região tem potencial para que a ação “No Movimento das Águas” amplie muito seu alcance. “Nós conquistamos um público engajado, uma turma que está ali pronta para dar continuidade ao projeto. Num cenário ideal, seria interessante atingir 100% da zona rural. Há potencialidade para atingir milhares de pessoas, sendo que cada família impactada pode fazer uma grande diferença para a região”, conclui.