Distrito turístico Portal da Mata Atlântica avança com proposta de portfólio de investimentos

O Conselho Gestor do primeiro distrito turístico ecológico do Brasil deliberou, em reunião realizada nesta terça-feira, 1, a criação de um portfólio único de empreendimentos do Portal da Mata Atlântica, para uso em feiras nacionais e internacionais. O encontro foi realizado na sede da Pousada Salve Floresta, em Tapiraí, no Vale do Ribeira.

No encontro, o grupo de empreendedores e gestores públicos dos municípios de Miracatu, Tapiraí, Piedade, Juquiá e Ibiúna, elencaram as ações prioritárias do distrito, entre as quais, investimentos em infraestrutura e acesso, além de ações de estruturação e marketing regional. Também foi sugerida a inclusão de um novo parceiro, o Hotel Villa Pantai, localizado em Miracatu.

“Ao unir os principais atores regionais, os municípios dão agilidade aos seus projetos e se beneficiam mutuamente, avançando cada vez mais no turismo sustentável”, afirma o secretário Roberto de Lucena, de Turismo e Viagens de São Paulo, representado na ocasião pela sua equipe técnica.

A reunião teve a presença da presidente do Conselho Gestor, Patricia Haberkorn, do vice-presidente, Fernando Vannucci, e da secretária-executiva Daniela Gerdenits, além de representantes das secretarias estaduais de Turismo e Viagens, Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura e Meio Ambiente.

Histórico

O distrito turístico ecológico Portal da Mata Atlântica foi criado em junho deste ano no coração do Vale do Ribeira. A menos de 150 Km da capital paulista, integra, de forma estratégica, áreas turísticas de grande potencial, além do maior corredor de Mata Atlântica preservada do país.

No último encontro do Conselho Gestor, realizado em julho, os membros aprovaram o estatuto e definiram um plano de ações estratégico, além de novas parcerias para promover e ampliar a qualidade da oferta turística da região.

A organização como distrito turístico gera impactos significativos na visitação. Considerando todos os distritos de São Paulo, pode movimentar R$ 10,3 bilhões até 2030, segundo o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET).

Seu modelo de organização tem foco na atração de investimentos públicos e privados, gera benefícios econômicos com o aumento no fluxo de turistas. Recentemente, a Secretaria lançou um manual de boas práticas para distritos turísticos.