Dicas de como pagar menos nas viagens internacionais

Com o aumento dos números da vacinação contra o COVID-19 em todo o mundo, o mercado do turismo se prepara para um boom de viagens que deve começar a acontecer ainda até o final deste ano. Muitas são as pessoas que, imunizadas, pretendem tirar as tão sonhadas férias do papel e viajar, seja aqui mesmo pelo Brasil, ou para o exterior.

No caso dos viajantes internacionais, a compra da moeda local ou qual o cartão de crédito/débito é mais vantajoso na hora do câmbio é uma das principais preocupações. Para ajudar nesse planejamento financeiro, Norton Reveno, especialista em milhas e cartões de crédito, e fundador do sistema de educação financeira Milhas Lucrativas (www.milhaslucrativas.com.br) fez uma lista dos cartões que considera essenciais, e com as melhores taxas de conversão, que todo brasileiro deve considerar ao viajar para o exterior. Confira abaixo:

– Ter, pelo menos, dois cartões de débito internacional ao viajar para exterior – Não é uma coisa que eu deseje para ninguém, mas você pode perder um cartão durante a viagem. Caso você só tenha uma tarjeta, sua vida vai ficar extremamente difícil;

– Escolhi três cartões de débito internacional, dos quais sou usuário, para falar deles: BS2, C6 e Wise (antigo Transferwise). O BS2 e C6 são considerados contas globais, ou seja, uma extensão da sua conta corrente aqui no Brasil. Para usar, é preciso criar uma conta nesses bancos, depositar o dinheiro na conta nacional, habilitar a conta internacional, e só então transferir o saldo;

– Na comparação entre o BS2 e o C6, esse último teve a melhor taxa de conversão quando usado, debitando da minha conta em Dólar um valor 2% menor se comparado ao primeiro;

– No caso do Wise, onde é possível ter várias contas em várias moedas diferentes, o banco debita o valor da compra da conta com a melhor taxa de conversão que, na época do teste, era uma conta em Libra Esterlina.

C6 e Transferwise ficam “empatados tecnicamente” com uma diferença de menos de 0,02%, nos valores das compras em moedas internacionais, sendo ambas opções melhores que o BS2. Porém, O BS2 não perde em todos os requisitos: quando você coloca um determinado saldo, você não precisa pagar pela emissão do cartão de débito internacional. Já no caso do C6 Master Card Black, ou 20 mil reais em CDBs do Banco C6, você vai precisar pagar 30 dólares para emitir um cartão de débito internacional que no caso do banco C6 há possibilidade de ser cartão em dólar ou em euro.

Em relação ao Wise, que, para o expert, é a melhor opção, devido ao fato de ser uma conta multimoeda, não é possível solicitar o cartão com endereço no Brasil. “Há, porém, uma maneira de conseguir uma conta no Transferwise mesmo morando no Brasil. Eu moro em São Paulo e consegui a conta. Essas entre outras dicas eu ensino nas minhas mentorias”, explica Norton.