Diálogos improváveis debatem desafios do Brasil em evento cultural da USP
3 x 22: diálogos improváveis inicia, com análise crítica, as comemorações do bicentenário da independência do Brasil e do centenário da Semana de Arte Moderna, celebrados em 2022
- Data: 31/08/2021 10:08
- Alterado: 31/08/2021 10:08
- Autor: Redação
- Fonte: USP
Crédito:Divulgação
Uma semana marcada por debates é o mote do evento online gratuito 3 x 22: diálogos improváveis, organizado pelos órgãos de cultura da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP. Entre 13 e 17 de setembro, mesas-redondas e atividades artístico-culturais abordarão aspectos diversos do “contar o tempo”, visando refletir sobre as datas do bicentenário da Independência e o centenário da Semana de Arte Moderna, celebradas em 2022.
Pessoas de diferentes atuações profissionais examinarão as temáticas do seminário Diálogos Improváveis, que pretende estimular o pensamento sobre como e o que comemorar nos 200 anos de Independência do Brasil.
O professor Alexandre Macchione Saes, coordenador do evento, afirma que a concepção da programação estimula a reflexão crítica de uma forma diferente, valorizando a pluralidade: “No contexto de crise em que a sociedade brasileira se encontra, reunimos profissionais de formações variadas para estabelecer ´diálogos improváveis´ debatendo desafios que entrecruzam passado, presente e futuro do país”.
A semana começa com a mesa Outros tempos que tem como convidados a bióloga e engenheira florestal Nurit Bensusan, o ex-vice-diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP, Martin Grossmann, e a professora e escritora Marília Librandi Rocha.
Na sequência, dia 14, terça, o professor Rodrigo Turim, a economista, gestora pública e ex-ministra Tereza Campello, e a gestora cultural Bel Mayer debatem Memória é vela ou âncora?, a partir de uma interrogação do jornalista e escritor Eric Nepomuceno.
O professor, curador e crítico de arte Agnaldo Farias, a professora, escritora e crítica literária Noemi Jaffe, e o historiador Luiz Felipe Alencastro discutem em 15 de setembro o tema Invenção das tradições. Na quinta, 16, é a vez da mesa Ousar reinventar o futuro, com a historiadora e indígena Marcia Mura, o professor Marcos Buckeridge e o professor Alexander Turra.
O encerramento, na sexta, 17, fica por conta do físico e ex-reitor da Unicamp Marcelo Knobel, da jornalista Bianca Santana e do professor Sérgio Bairon, que abordarão o tópico Tempo e espaço, navegando todos os sentidos.
Para debater “3 X 22” em múltiplas dimensões, os órgãos de cultura da USP realizarão um conjunto de atividades ao longo de setembro de 2021. Para Saes, esse caráter conjunto enriquece o evento. “A reunião de diversos órgãos de cultura da USP promove um resultado ainda mais interessante em termos artísticos e de conteúdo”, avalia.
Destacam-se as apresentações do Coral Universidade de São Paulo (Coralusp), no dia 13; as interpretações da Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) e de Luciana Sayure (piano solo) de Villa-Lobos, no dia 15; o experimento cênico Em teu nome, a partir da obra O grande inquisidor de Dostoiévski, no dia 16, e para encerrar, a obra História do soldado, do russo Igor Stravinsky, narrada pelo músico Arrigo Barnabé e interpretada pela Osusp.
Serviço
Evento: 3 x 22: diálogos improváveis
Quando | 13 a 17 de setembro de 2021 (segunda a sexta) das 15h às 19h.
Quanto | gratuito, sem necessidade de inscrição
Endereço | cultura.usp.br/3×22