Diadema realiza teste oftalmológico em alunos do 1º ano
Se identificada alguma dificuldade de leitura, as crianças são encaminhadas para o Quarteirão da Saúde para tratamento ou para mais exames
- Data: 02/04/2019 09:04
- Alterado: 02/04/2019 09:04
- Autor: Beatriz Lucas
- Fonte: PMD
Crédito:Adriana Horvath
“Essa ação foi muito importante. Eu jamais imaginaria que ela tinha algum problema na visão e o teste detectou uma diferença de um olho para outro. Ela nunca se queixou disso, então, para mim, estava tudo bem”, contou Maria José da Silva, mãe da Sara Lorena, durante o teste oftalmológico.
No último sábado, 30/03, a Prefeitura realizou o Ação Mãos à Obra na EMEB Professor Roberto Carlos Tapia, na Vila Conceição. Entre os serviços oferecidos, os pais dos alunos da EMEB Anita Catarina Malfatti puderam contar com a Oficina dos Sentidos, que oferece teste oftalmológico para crianças em idade de alfabetização, além de avaliação nutricional e neuropsicomotora.
Para a psicopedagoga Wilma Aparecida Miranda, o aluno deve ser diagnosticado e tratado o quanto antes. Por isso, oferecer esse tipo de exame à população é essencial. “O aluno com baixa visão apresenta dificuldade no comportamento, na socialização, na concentração e, consequentemente, na aprendizagem. Além disso, há a necessidade deste aluno fazer acompanhamentos com a finalidade de sanar essa dificuldade escolar”, comentou.
Cerca de 130 pais receberam o aviso na agenda dos alunos explicando sobre o teste. Esta ação é uma parceria entre a Secretaria de Educação e Saúde, que tem como objetivo detectar problemas oftalmológicos em alunos do 1º ano. “O Ação Mãos à Obra reúne diversos serviços da Prefeitura. A Educação aproveitou a parceria com a Saúde para mobilizar os pais dos alunos em fase de alfabetização”, explicou o secretário de Educação, Cacá Vianna.
Ao identificar anormalidade, as crianças são encaminhadas para o Quarteirão da Saúde para tratamento ou para mais exames. “Na Oficina dos Sentidos buscamos realizar testes que detectam eventuais problemas de visão, alimentares e de desenvolvimento. Desta forma, foi possível perceber a necessidade que cada criança tinha no momento, e, a partir daí, tomar providências que ajudem no seu diagnóstico. Qualquer indicativo pode dificultar e impactar para sempre a vida escolar da criança”, destacou Márcia Cunha, diretora do Quarteirão da Saúde.