Dia do Irmão: gêmeos motoristas compartilham a paixão por ônibus
Filhos de motorista de coletivos, Duardson e Demerson se espelharam na profissão da mãe e dirigem ônibus há mais de 11 anos
- Data: 05/09/2021 09:09
- Alterado: 05/09/2021 09:09
- Autor: Redação
- Fonte: EMTU
Crédito:Divulgação
Dividir a mesma família e a mesma profissão. Essa é a realidade dos irmãos gêmeos idênticos Duardson e Demerson, de 34 anos, que trabalham há 11 anos como motoristas de ônibus das linhas gerenciadas pela EMTU na Baixada Santista, operadas pela BR Mobilidade.
A paixão pela profissão começou dentro de casa, com a mãe deles, Dona Márcia, que era motorista de micro-ônibus. “Comecei a me interessar pela profissão vendo minha mãe dirigir. Sempre admiramos o trabalho dela e desde novos nos espelhamos nela”, explica Demerson Diego Paulino da Silva.
Casado há 15 anos, Duardson Matteus Paulino da Silva mora com as três filhas e com a mulher Luciana Alves, que também é motorista de ônibus na BR Mobilidade. “Minha esposa já gostava de dirigir e começou a admirar ainda mais a profissão depois que nos conhecemos. Ela fez os cursos necessários e hoje também compartilha essa mesma paixão. Ela dirige super bem e já foi premiada na empresa”, elogia Duardson.
Os irmãos, que moram em São Vicente, fazem a linha especial de funcionários na madrugada, transportando os profissionais da empresa que terminaram o turno da noite e levando para a garagem os que vão iniciar no período da manhã. Depois, Demerson faz algumas viagens da linha 936 (Cubatão a Santos) e Duardson da linha 900 (São Vicente a Santos).
“Eu e meu irmão tivemos a sorte de trabalhar com o que gostamos na mesma empresa. E fora do trabalho estamos sempre juntos também”, conta Duardson, reforçando que são muito unidos. Segundo os gêmeos, por trabalharem juntos, os passageiros e funcionários confundem bastante e até pedem para tirar fotos dos dois.
Mas eles garantem que gostam e se divertem juntos com as confusões criadas. “Às vezes fazemos linhas com itinerário semelhante e tem passageiro que acaba fazendo uma viagem com cada um de nós, e ficam sem entender. Falam: ‘ué, você aqui de novo?’. São situações engraçadas, mas a gente gosta”, conta Demerson.