Dia da Infância: Como ajudar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

Instituto Devolver lista quatro dicas simples que podem colaborar para uma evolução social

  • Data: 24/08/2022 11:08
  • Alterado: 24/08/2022 11:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Instituto Devolver
Dia da Infância: Como ajudar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

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Em todo o mundo, o Brasil é um dos países com maior número de crianças e adolescentes em território nacional – são cerca de 69,8 milhões. O dado é da Fundação Abrinq, que, em 2019, apontava mais de 22% delas vivendo em situação de extrema pobreza. Já de acordo com o estudo divulgado pela UNICEF, em março deste ano, Pobreza Infantil Monetária no Brasil – Impactos da pandemia na renda de famílias com crianças e adolescentes, até o início de 2020, 40% deste público vivia em pobreza monetária – o dobro do percentual de adultos.

Neste período, o fechamento das escolas e a ausência da merenda potencializou o cenário, que contribuiu também para a volta do País ao Mapa da Fome, como apontado no último relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). Para além das questões alimentares, quase 1,8 milhão de crianças está em situação de trabalho infantil e cerca de 1,6 milhão de crianças e adolescentes até 17 anos não estuda regularmente.

Com o Dia da Infância sendo comemorado na próxima quarta-feira (24), e diante de uma realidade tão comum, o Instituto Devolver, organização sem fins lucrativos que apoia mais de 22 mil crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, lista quatro dicas simples que podem colaborar (e muito!) para uma evolução social que minimiza os impactos da vulnerabilidade e garanta um pouco mais de dignidade. Assim como a data, de autoria da UNICEF e que está presente apenas no calendário brasileiro, cada dica busca disseminar boas escolhas, convidando à reflexão sobre a importância para esta fase da vida e para a luta dos direitos infantojuvenis. Confira:

Desenvolva o olhar para o próximo: As necessidades do outro, apesar de latente, ainda é invisibilizada. É fato que a empatia também é algo que conseguimos trabalhar e desenvolver. Com mais atenção e cuidado, você pode começar a identificar situações de vulnerabilidade e, assim, ser capaz de denunciar diversas problemáticas, como maus tratos e negligência. Além disso, a partir desta habilidade, também estará mais capacitado para perceber lugares, comunidades e famílias que estão necessitando de ajuda. Com o coração disposto, certamente encontrará as melhores formas e soluções de auxílio.

Apoie o trabalho voluntário: Projetos voluntários surgem como alternativas para diminuir diferenças e somar oportunidades. Por isso, se você não pode dedicar tempo do seu dia a uma atividade que beneficie diretamente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, apoie quem pode. Seja ativista em uma causa, um projeto social ou uma ONG. Conheça o trabalho e divulgue para impactar o crescimento de voluntários e, consequentemente, da captação de recursos que possam ser revertidos em mais doações. Colaborar com projetos sociais impulsiona a coletividade e a cidadania.

Estimule o aprendizado e a leitura: O saber transforma vidas! E o papel da educação, mais do que letrar, é apresentar modelos de comportamento que reforcem valores sociais. Livros também têm este poder. Além de apoiar o desenvolvimento da linguagem, amplia o vocabulário, a criatividade e a descoberta do mundo. Quem abre um livro descobre oportunidades. Valorize e fomente isso.

Incentive o protagonismo juvenil: Para um futuro menos vulnerável é preciso preparar a juventude. Portanto, incentive formas de expressão que contribuam para o desenvolvimento humano e da autoestima. Mostre importância a quem acha que não tem. Estabeleça uma comunicação não violenta e positiva que possa empoderá-lo e fazê-lo compreender as dores pelas quais não precisa passar.

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  • Data: 24/08/2022 11:08
  • Alterado:24/08/2022 11:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Instituto Devolver









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