Defensor de Bolsonaro já o criticou e agora rejeita acusações de golpe

Celso Vilardi e equipe buscam diálogo no STF e negam provas contra o ex-presidente

  • Data: 15/01/2025 16:01
  • Alterado: 15/01/2025 16:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: ABCdoABC
Defensor de Bolsonaro já o criticou e agora rejeita acusações de golpe

Jair Bolsonaro

Crédito:Carolina Tavares/Presidência da República

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O advogado Celso Vilardi, coordenador da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresenta um histórico de declarações críticas ao governo que agora defende. Professor de Direito na FGV-SP, Vilardi foi signatário do manifesto Basta!” em 2020, que condenava os ataques do então presidente às instituições democráticas e sua condução na pandemia.

Críticas anteriores e atuação profissional

O manifesto afirmava que Bolsonaro agia para minar a democracia e citava sua condução na pandemia como “ação genocida”. Vilardi também assinou a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito” em 2022, em repúdio ao clima golpista.

Apesar disso, na defesa do ex-presidente, Vilardi nega envolvimento de Bolsonaro em articulações golpistas, argumentando que a análise dos autos não apresenta provas concretas. Essa postura marca uma tentativa de reduzir tensões com o Supremo Tribunal Federal (STF), substituindo o confronto pelo diálogo construtivo.

Estratégia jurídica e separação de esferas

Ao lado de José Luis de Oliveira Lima, conhecido como Juca, Vilardi busca restabelecer pontes entre Bolsonaro e o STF. Ambos defendem que críticas políticas não devem interferir na atuação profissional, reafirmando a importância da legalidade e da defesa no Estado democrático de Direito.

Juca, por exemplo, classificou como inaceitável a prisão do general Braga Netto, apontando violações constitucionais. Já Vilardi defende punições rigorosas para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, mas reafirma a falta de evidências que conectem Bolsonaro diretamente às ações golpistas.

Assim, a equipe jurídica foca na separação entre convicções pessoais e o exercício da advocacia, destacando o compromisso com os direitos constitucionais de seus clientes.

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  • Data: 15/01/2025 04:01
  • Alterado:15/01/2025 16:01
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