Crea-SP fiscaliza 400 empresas da região Metropolitana de São Paulo

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) fiscalizou cerca de 400 empresas durante a força-tarefa, realizada entre os dias 21 e 25 de fevereiro, na Zona Leste da Capital, Guarulhos, Santo André, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. Com caráter orientativo e preventivo, a ação visa garantir a segurança da população.

Do total de empresas inspecionadas, 155 foram notificadas, 88 autuadas e mais de 80 multas geradas. Ainda conforme o levantamento, 278 profissionais foram fiscalizados e 57 receberam notificações, além de 73 obras averiguadas e 35 advertidas. Os números são parciais e, até o momento, 530 de cerca de 700 diligências realizadas foram apuradas na região.

Durante a semana da força-tarefa, agentes fiscais tiveram como foco empresas sem registro ou responsável técnico, iluminação pública e arborização urbana verificadas em prefeituras e subprefeituras da região.

O presidente do Conselho, Eng. Vinicius Marchese, destacou a importância da ação, que tem como principal objetivo garantir mais segurança à sociedade, bem como o exercício legal da profissão nas frentes abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. “Vale ressaltar que as atividades dos agentes fiscais é permanente e abrange todos os municípios do Estado diariamente, o que assegura ainda mais a qualidade do trabalho desempenhado por parte do Crea-SP”, frisou.

Depois do recorde histórico atingido em 2021, o objetivo do Crea-SP é alcançar a marca de 400 mil ações em 2022. Para isso, aposta no modelo de forças-tarefas e na tecnologia como apoio à fiscalização, que permite pesquisas e apurações remotas antes dos agentes fiscais irem a campo.

Denúncia

Para fortalecer a ação de fiscalização do Crea-SP, canais de denúncia estão disponíveis em todas as unidades do Conselho, no site https://www.creasp.org.br/, por telefone (0800 017 18 11 / 0800 770 27 32) ou e-mail: [email protected].

Se enquadra em infração à legislação profissional a ausência de responsável técnico em projetos, execuções ou prescrições; obras clandestinas; falta de placa na obra ou de identificação de responsável em atividades sujeitas à fiscalização; produção irregular de material ou insumo aplicáveis na Engenharia, Agronomia e Geociências e outras situações relacionadas à violação do exercício técnico de profissionais habilitados.