CPTM promove campanha ‘Janeiro Roxo’ na próxima quarta-feira (18)

Estações Itaim Paulista e Guaianases vão oferecer aos passageiros orientações sobre Hanseníase, serviço de triagem e encaminhamento aos postos locais caso necessário

  • Data: 17/01/2023 09:01
  • Alterado: 17/01/2023 09:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: CPTM
CPTM promove campanha ‘Janeiro Roxo’ na próxima quarta-feira (18)

Crédito:Divulgação

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Os passageiros que circularem pelas estações Itaim Paulista, da Linha 12-Safira, e Guaianases, da Linha 11-Coral, no dia 18 de janeiro, terão a oportunidade de participar de atividades de conscientização, prevenção e tratamento sobre a hanseníase. A ação é uma parceria com as Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) Itaim Paulista e Guaianases em referência à campanha Janeiro Roxo.

Na ocasião, os profissionais de saúde das unidades farão divulgação dos sinais e sintomas da doença. Banners, folders e um manequim com manchas pelo corpo ajudam na divulgação e despertam o interesse da população para os sinais e sintomas da doença. Caso seja identificado algum passageiro com suspeita da doença, as equipes farão o encaminhamento para o serviço de saúde de referência e coletado os dados pessoais para acompanhamento posterior.

Na Estação Itaim Paulista o evento acontecerá das 9h às 12h, já na Estação Guaianases será das 11h às 16h.

Sobre a Hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica transmissível causada pela bactéria Mycobacterium leprae, de evolução insidiosa na maior parte dos casos, acomete a pele e os nervos periféricos. Se não tratada, pode resultar em incapacidades físicas. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, e a principal via de eliminação do bacilo são as vias aéreas superiores: nariz e boca. Os doentes multibacilares sem tratamento são as principais fontes de infecção da doença.

Os principais sinais e sintomas da hanseníase são: áreas da pele com manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas que não coçam e não doem com diminuição de sensibilidade ao toque, à dor, ao calor e ao frio. Apresenta rarefação de pelos, anidrose (pele sem suor) e áreas de dormência.

Com a menor sensibilidade da pele, o indivíduo corre o risco de se machucar ou queimar sem perceber a gravidade. Também pode apresentar áreas com formigamento, sensação de agulhadas e dor no trajeto dos nervos. O surgimento de incapacidades físicas é um dos aspectos mais importantes da doença.

Hanseníase em São Paulo

De acordo com dados da Divisão de Hanseníase do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), 1.026 pacientes foram diagnosticados com a doença em 2021. No Brasil, em 2019, segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram registrados 27.864 casos novos, colocando o País no segundo lugar em registros no mundo. A taxa de cura no estado é de 90%, segundo a CVE, órgão ligado à Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde.

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  • Data: 17/01/2023 09:01
  • Alterado:17/01/2023 09:01
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