CPI das Quarteirizações aprova quebra de sigilo fiscal e bancário do Iabas
A CPI das Quarteirizações, da qual o deputado estadual Thiago Auricchio é relator, aprovou na última quarta-feira (2), um pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal dos diretores e dos membros do Conselho de Administração do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), responsável por parte do gerenciamento do Hospital de Campanha […]
- Data: 03/09/2020 10:09
- Alterado: 03/09/2020 10:09
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
CPI das Quarteirizações aprova quebra de sigilo fiscal e bancário do Iabas
Crédito:Divulgação
A CPI das Quarteirizações, da qual o deputado estadual Thiago Auricchio é relator, aprovou na última quarta-feira (2), um pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal dos diretores e dos membros do Conselho de Administração do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), responsável por parte do gerenciamento do Hospital de Campanha do Anhembi.
“As últimas oitivas da CPI levantaram suscitaram algumas questões sobre a possíveis irregularidades cometidas pelo Iabas na gestão do contrato firmado para o gerenciamento do Hospital de Campanha do Anhembi. É importante que o instituto esclareça essas inconsistências, pois estamos falando de mau uso do dinheiro público, o que é inaceitável, ainda mais durante uma pandemia”, explica o deputado estadual.
O Iabas também é alvo de investigação no Rio de Janeiro. Segundo o MP-RJ, a organização recebeu, entre 2009 e 2019, R$ 4,3 bilhões em recursos do Estado, dos quais os R$ 6,5 milhões teriam sido desviados pela empresa do terceiro setor. Em São Paulo, o contrato firmado pelo IABAS é com a Prefeitura da Capital, no entanto, houve repasse do Governo do Estado para a gestão dos hospitais de campanha e ampliação dos equipamentos.
“Infelizmente, o Iabas já não possui um histórico positivo, o que aumenta ainda mais nossa preocupação com esses convênios. Queremos entender da melhor forma possível todos os detalhes da gestão desse contrato. Nós não podemos permitir em hipótese alguma que o Estado e principalmente o cidadão seja lesado”, afirma Thiago Auricchio.