Covid-19: SP confirma Ômicron em paciente que não viajou para exterior
Esse é o sétimo caso confirmado de Ômicron no Brasil, sendo o quarto em São Paulo. Os demais foram identificados no Distrito Federal (2) e no Rio Grande do Sul (1)
- Data: 11/12/2021 16:12
- Alterado: 11/12/2021 16:12
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Covid-19
Crédito:Reprodução
Um morador de São Paulo, de 67 anos de idade, que não viajou recentemente para o exterior, teve confirmada infecção pela variante Ômicron do coronavírus, informou neste sábado (11) a Secretaria Estadual de Saúde, acrescentando que ainda não é possível confirmar se a situação configura transmissão local da nova linhagem do coronavírus.
Segundo a secretaria, o homem tem esquema vacinal completo contra a covid-19, inclusive com dose de reforço, e apresentou apenas sintomas leves.
“O paciente teve diagnóstico positivo para covid-19 no dia 7 de dezembro, após realizar um teste de PCR, e sua amostra foi submetida a sequenciamento genético, tendo a Ômicron como resultado. Ele está realizando isolamento domiciliar”, acrescentou a secretaria em nota.
Após a confirmação da nova variante, pessoas que tiveram contato com o paciente estão sendo procuradas para determinar se o caso representaria transmissão local da Ômicron. “Ainda não é possível confirmar se a situação configura transmissão local, justamente porque está em curso esse mapeamento de contatos”, disse a secretaria.
Esse é o sétimo caso confirmado de Ômicron no Brasil, sendo o quarto em São Paulo. Os demais foram identificados no Distrito Federal (2) e no Rio Grande do Sul (1). Todos esses casos foram confirmados em passageiros que chegaram ao país já infectados com a nova variante, que foi descoberta no sul da África.
A Ômicron tem gerado temores de que a grande quantidade de mutações na proteína spike do coronavírus, usada pelo vírus para infectar as células, possa significar que a variante escape da imunidade induzida por vacinas.
Alguns fabricantes de imunizantes, no entanto, afirmam que, embora seja possível que as vacinas existentes sejam menos eficazes contra a Ômicron, é provável que protejam os infectados pela nova variante contra quadros graves da covid-19.