Cosud: Secretários da Educação esperam mudança de carga horária do Ensino Médio pelo MEC

Representantes de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina discutem rumos do ensino no sul e sudeste do país

  • Data: 20/10/2023 20:10
  • Alterado: 20/10/2023 20:10
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Governo do Estado de SP
Cosud: Secretários da Educação esperam mudança de carga horária do Ensino Médio pelo MEC

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O secretário da Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, coordenou nesta sexta-feira (20) o grupo de trabalho do Consórcio de Integração dos Estados do Sul e Sudeste (Cosud). Feder, os secretários da Educação de Espírito Santo, Vitor de Ângelo, de Minas Gerais, Igor de Alvarenga, e do Paraná, Roni Miranda Vieira, e representantes do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina entraram em consenso sobre a necessidade de discutir com o Ministério da Educação (MEC) alterações no Projeto de Lei que pretende voltar a carga horária do Ensino Médio para 2.400 horas destinadas às disciplinas básicas obrigatórias.

Essa é uma das ações dos estados com intenção de reduzir a evasão escolar no Ensino Médio. “A proposta é sugerir a redução dessa carga horária para 2.100 horas nas turmas regulares e 1.800 para as turmas de ensino técnico”, apontou o secretário de Ângelo.

O grupo de trabalho observou que o projeto inviabiliza a oferta de cursos técnicos em outras áreas além de gestão, como administração e logística, em turmas com carga horária comum. Cursos na área de saúde, agronegócios e tecnologia, por exemplo, só poderão ser ofertados para turmas do ensino integral. “Os próprios estudantes indicaram ao MEC a preferência pelos cursos profissionalizantes”, afirmou o secretário da pasta paranaense.

Feder defendeu que a argumentação deve ser levada aos demais secretários dos estados brasileiros por meio do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed), assim como aos deputados federais de cada estado do Cosud. 

‘Melhor política pública do ano’

“Em São Paulo, já fizemos muito este ano, mas em toda a rede tenho ouvido de professores e estudantes que o Provão Paulista Seriado é a melhor política pública de educação lançada pelo Governo do Estado neste ano”, disse Feder, a respeito do programa que dará acesso direto à faculdade a mais de 15 mil estudantes com o melhor desempenho na avaliação. 

A fala de Feder para inspirar os colegas que têm universidades estaduais em suas localidades foi acompanhada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do estado paulista e ex-reitor da Universidade de São Paulo, Vahan Agopyan, e ratificada pelos professores titulares da USP e representantes no Cosud, Marcos Garcia Neira e Aluísio Segurado. Os professores titulares indicaram, também, a proposta para que alunos em cursos de licenciatura façam estágios nas escolas estaduais desde o início da formação na USP.

“Como diretor de escola, posso confirmar que esta é uma política pública que tem chamado a atenção dos estudantes, uma vez que ela oferece a possibilidade de colocar o aluno vulnerável na universidade”, reconheceu o professor Daniel Nhani, que está à frente da Escola Estadual Coronel Antônio Paiva de Sampaio, localizada na cidade de Osasco.

Outros assuntos discutidos durante o grupo de trabalho foram: a aplicação das provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a necessidade de mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o desafio do acesso à internet nas escolas. 

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  • Data: 20/10/2023 08:10
  • Alterado:20/10/2023 20:10
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Governo do Estado de SP









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