Coro da Osesp apresenta ‘Sob as estrelas do destino’
Corpo artístico recebe o maestro suíço para seu quarto programa na Temporada 2024, intitulado ‘Sob as estrelas do destino’; performance acontece no domingo (01/set), às 18h, e ainda tem ingressos disponíveis a preço único de R$ 39,60.
- Data: 27/08/2024 11:08
- Alterado: 27/08/2024 11:08
- Autor: Redação
- Fonte: Osesp
Coro da Osesp
Crédito:Mario Daloia
O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.
Neste domingo (01/set), às 18h, o Coro da Osesp, conduzido pelo regente suíço Pierre-Fabien Roubaty, apresenta Sob as estrelas do destino, um programa especial que promete fazer o público sonhar com serenatas e os mistérios da noite. Os pianistas Ricardo Ballestero e Fernando Tomimura, a soprano Natália Áurea e a mezzo soprano Clarissa Cabral (os três últimos, membros do Coro) serão os solistas do espetáculo, o quarto apresentado pelo Coro neste ano.
O repertório tem início com Canção do destino, peça coral de Johannes Brahms. Na sequência, serão apresentadas duas obras francesas: Les Djinns, de Gabriel Fauré, e Soir sur la Plaine, de Lili Boulanger. A Serenata, de Schubert (compositor que é um dos eixos da Temporada 2024), é a peça que vem a seguir. O programa continua com Calmaria das noites, de Camille Saint-Saëns, e se encerra com excertos do salmo sinfônico O Rei Davi, de Arthur Honegger. Com preço único de R$ 39,60, os ingressos podem ser adquiridos neste link.
Sobre o programa
A Canção do Destino, de Brahms (1833-1897), sobre texto do romancista Friedrich Hölderlin, contrapõe a vida afortunada dos deuses à dos homens, sujeitos a frequentes quedas e a um destino desconhecido.
O francês Gabriel Fauré (1845-1924) explora em Les djinns [Os gênios], baseada em poema do escritor Victor Hugo, uma narrativa de criaturas da mitologia árabe que se aproximam gradualmente do narrador, tentam tomar de assalto sua morada e, sem sucesso, afastam-se até desaparecer.
O poema simbolista Soir sur la plaine [Noite na planície], de Albert Samain, musicado por Lili Boulanger (1893-1918), associa a noite ao Oriente e à morte. A compositora responde ao poema com motivos melancólicos e cita o tema de Prelúdio à Tarde de um Fauno, de Claude Debussy, evidenciando sua compreensão da relação entre o poema de Samain e o texto de Stéphane Mallarmé que inspirou Debussy.
Em Ständchen [Serenata], Franz Schubert (1797-1828) utiliza o texto do poeta Franz Grillparzer para retratar o amor, a intimidade e a ternura de um amante que faz uma serenata para sua amada.
A tranquilidade da noite é retratada poeticamente em oposição ao ambiente diurno por Camille Saint-Saëns (1835-1921) na peça Calme des Nuits [Calmaria das noites]. Escrita para coro a cappella em 1882, o compositor conclui que os verdadeiros poetas seriam as únicas almas capazes de se encantar com as coisas tranquilas.
Por fim, o tema do destino reaparece no encerramento deste programa através de excertos de O Rei Davi, de Arthur Honegger (1892-1955), com texto de René Morax. O compositor combina sonoridades variadas como o canto gregoriano e o jazz para retratar a história bíblica de Davi, pequeno pastor que derrotaria o gigante Golias e se tornaria rei de Israel.
SERVIÇO
01 de setembro, domingo, 18h00
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 07 anos
Ingressos: R$ 39,60 (valor inteiro)
Bilheteria (INTI): neste link