Consórcio ABC recebe seminário sobre saúde mental da população em situação de rua

Mestra em Serviço Social afirmou que, em busca de aliviar a angústia, pessoas adquirem ou agravam vícios em substâncias psicoativas

  • Data: 21/11/2019 16:11
  • Alterado: 21/11/2019 16:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: Consórcio Intermunicipal Grande ABC
Consórcio ABC recebe seminário sobre saúde mental da população em situação de rua

Consórcio ABC recebe seminário sobre saúde mental da população em situação de rua

Crédito:Divulgação/Consórcio ABC

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O Consórcio Intermunicipal Grande ABC recebeu, nesta quinta-feira (21/11), um seminário sobre a saúde mental da população em situação de rua. O tema foi apresentado por Fernanda Araújo de Lima, mestra em Serviço Social e integrante do Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS-AD) da Prefeitura de São Paulo.

Durante o evento, organizado pelo Grupo Temático População em Situação de Rua do Consórcio ABC, Fernanda afirmou que distanciar essa população da nossa realidade é um erro. A especialista apontou os fatores que distinguem o cidadão que exagera no álcool de forma social das pessoas que vivem em situação de rua. “A saúde mental do brasileiro, no geral, está prejudicada. Somos o país com o maior nível de ansiedade do mundo”, disse.

Para Fernanda, o crescimento da população em situação de rua não é um caso isolado dos problemas enfrentados pela sociedade. “Isso é a prova que estamos diante de um estilo de vida baseado em apenas aumento de capital e em um país sem zelo social. Ter emprego e moradia como pilares culturais desemboca no caos quando o índice de desemprego aumenta”, defendeu a mestra de serviço social.

A especialista explicou que o rompimento de uma série de vínculos, incluindo questões familiares, sociais e empregatícias, leva uma pessoa a viver em situação de rua. Além disso, na maioria dos casos, essa população vivencia pobreza extrema. Em busca de aliviar a angústia, são adquiridos ou agravados vícios em substâncias psicoativas, principalmente o álcool.

“As internações não devem ser a única opção. A Redução de Danos é uma política mais assertiva e próxima da realidade”, enfatizou Fernanda. Dentro desta estratégia, a interrupção do uso dessas substâncias é um objetivo da RD, mas o avanço nas relações familiares e a orientação de serviços para realização de exames também são considerados.

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Crédito:Divulgação/Consórcio ABC
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Crédito:Divulgação/Consórcio ABC Consórcio ABC recebe seminário sobre saúde mental da população em situação de rua

  • Data: 21/11/2019 04:11
  • Alterado:21/11/2019 16:11
  • Autor: Redação
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