Concertos da Osesp com Thierry Fischer e cravista Mahan Esfahani
Orquestra interpreta Frank Martin, Bach e Sibelius de quinta-feira (04/mai) a sábado (06/mai), e, no domingo (07/mai), Esfahani faz recital somente com obras de Bach
- Data: 02/05/2023 13:05
- Alterado: 02/05/2023 13:05
- Autor: Redação
- Fonte: OSESP
Osesp e Thierry Fischer
Crédito:Mariana Garcia
Dando continuidade à Temporada 2023 – Sem Fronteiras, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp se apresenta na Sala São Paulo entre quinta-feira (04/mai) e sábado (06/mai) sob a batuta de seu Diretor Musical e Regente Titular, Thierry Fischer – em sua segunda temporada conosco neste ano –, e acompanhada do cravista iraniano-americano Mahan Esfahani. O programa terá obras de Frank Martin (o Concerto para Cravo e Pequena Orquestra), Bach (Concerto de Brandenburgo nº 5) e Sibelius (Sinfonia nº 3). Vale lembrar que a performance da Osesp de sexta-feira (05/mai), às 20h30, será transmitida ao vivo no canal oficial da Osesp no YouTube.
E no domingo (07/mai), às 18h, Esfahani abre nossa série de Recitais com uma apresentação dedicada integralmente a composições de Bach para o cravo: três Prelúdios e Fugas extraídos do volume 2 de O Cravo Bem Temperado, o Concerto Italiano, BWV 971, o Prelúdio e Fuga em Lá Menor, BWV 894 e a Suíte Inglesa nº 6, BWV 811.
O Concerto para Cravo e Pequena Orquestra, escrito em 1951 e 1952 por Frank Martin (1890-1974), foi encomendado pela cravista Isabelle Nef. Seguindo os passos de Wanda Landowska, que solicitara a Manuel de Falla e a Francis Poulenc a composição de obras para que o renascimento do cravo se solidificasse com um repertório atualizado, Nef recebeu de Martin o primeiro concerto para cravo que, realmente, abriu o instrumento para as novas sonoridades do século XX.
A cronologia dos Concertos de Brandenburgo é incerta, mas sabe-se que Johann Sebastian Bach (1685-1750) os compôs entre os anos que trabalhou nas cortes de Weimar e de Köthen. Sem pretender fazer dos seis Concertos um conjunto unitário – cada um guarda sua autonomia em termos de expressão, instrumentação, tonalidade e estrutura formal – o compositor os reuniu e os dedicou ao margrave de Brandenburgo, em 1721. Em Weimar, Bach se dedicou ao estudo do gênero concerto grosso (com apreço pelo modelo de Vivaldi), novidade italiana que alternava seções entre um grupo de solistas (concertino) e o tutti (ou ripieno). Além do contraste temático e textural, o espaço acústico ocupado pelo tutti e pelo concertino é diferenciado, ganhando, nas mãos de Bach, grande realce.
No contexto da obra do finlandês Jean Sibelius (1865-1957), a Sinfonia nº 3 foi uma espécie de ponto de ruptura. Partindo de um estilo sinfônico europeu tradicional, ele buscou com ela construir um grande épico sinfônico. Seu método de composição era fortemente baseado na intuição, o que resultava em temas altamente pessoais – e pouco tradicionais. Se a conexão entre as partes e as mudanças de clima são por vezes inesperadas, o conteúdo emocional das melodias é decisivo para a organicidade da peça.
SERVIÇO
04 de maio, quinta, às 20h30
05 de maio, sexta, às 20h30 – Concerto Digital
06 de maio, sábado, às 16h30
07 de maio, domingo, às 18h00 [Recital]
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 07 anos
Ingressos: Entre R$ 50,00 e R$ 258,00 [Osesp] e entre R$ 60,00 e R$ 143,00 [Recital] (preços inteiros)
Bilheteria (INTI): Neste link