Comgás renova rede e faz novas expansões com tubos de Polietileno
Os gasodutos em Polietileno de alta densidade facilitam o manuseio, a soldagem e a instalação, desde que respeitadas às pressões máximas de trabalho
- Data: 13/08/2019 16:08
- Alterado: 13/08/2019 16:08
- Autor: Redação
- Fonte: Comgás
Crédito:divulgação/Comgás
Para beneficiar o maior número de pessoas em residências, comércios e indústrias, com acesso ao gás natural encanado, a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) tem ampliado os programas de renovação de rede e novas expansões com a utilização de tubos de Polietileno de alta densidade (PEAD).
O PEAD possui qualidades diferenciadas, ideais para obras dessa natureza como, facilidade na execução do furo direcional por ser um tubo mais maleável, solda das conexões com controle de qualidade e a não necessidade de proteção catódica (técnica usada para controlar a corrosão de uma superfície metálica para a garantia da integridade da tubulação). Esses gasodutos facilitam o manuseio, a soldagem e a instalação, desde que respeitadas às pressões máximas de trabalho.
Além desses benefícios, de acordo com o profissional Alex Knipfer, membro da Associação Brasileira de Tubos Poliolefínicos e Sistemas (ABPE), o custo do PEAD instalado chega a ser 40% menor comparado ao valor de outros materiais. “Acredito que é um mercado ainda novo no Brasil, porém em crescimento, e há de se expandir por São Paulo, Rio de Janeiro e o restante do Brasil”, comenta Alex.
Para as obras de gás natural encanado, os tubos de polietileno devem ser produzidos a partir de compostos de polietileno que satisfaçam as exigências das normas NBR 14462:2000 e ISO 4437-1:2014, e os diâmetros mais utilizados são, 40mm, 63mm, 125mm, 180mm e 250mm, todos com SDR11 (relação entre diâmetro externo e espessura) na cor amarela PE80 e laranja no PE100.
As redes da Comgás são projetadas com “Zonas de Bloqueio” para isolamento das áreas, além de serem alimentadas por mais de uma fonte de abastecimento, como maior forma de garantia ao fornecimento. Existem ainda estações reguladoras de pressão que são monitoradas por telemetria pela sala de controle da Comgás.
A empresa esclarece que nos processos de construção e ampliação da rede de gás natural são utilizados métodos não destrutivos para a implantação da tubulação subterrânea. Dessa forma, não há necessidade de abrir grandes valas em toda a extensão das ruas por onde passará a rede. Ao contrário, são realizadas apenas algumas pequenas escavações, o que minimiza os impactos da obra. Os trabalhos são realizados de forma que não haja desabastecimento.
Atualmente, o programa já é realizado em 88 municípios na área de concessão no estado de São Paulo que abrange a região metropolitana, a região administrativa de Campinas, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba, onde já foram instalados mais de 16 mil quilômetros de rede. A Companhia atende mais de 1,9 milhão de clientes.
Para o diretor-presidente da Associação Brasileira de Tubos Poliolefínicos e Sistemas (ABPE), Mauricio Mendonça de Oliveira, além das inúmeras vantagens apresentadas, o gás natural, por ser um combustível ambientalmente amigável, pode ganhar ainda mais espaço na matriz energética brasileira. “Além de tudo que já tem sido feito, nos anima ver que o gás natural entrou de uma forma mais séria nas discussões do governo e das empresas privadas para torná-lo mais acessível, com custo mais competitivo e, dessa maneira, aumentando sua participação na matriz energética brasileira”, conclui.