Com inspiração no rock de Raul Seixas e Novos Baianos, Olho da Cara lança “Doutor Em Marte
Banda do ABC paulista potencializa em seu novo som a força do indie rock brasileiro
- Data: 21/01/2022 12:01
- Alterado: 17/08/2023 10:08
- Autor: Redação
- Fonte: Banda Olho da Cara
Olho da Cara
Crédito:Rodrigo Eid / Divulgação
A banda Olho da Cara, um dos nomes fortes do cenário independente do ABC paulista na última década, rompeu um hiato de cinco anos no segundo semestre de 2021 com o single “O Ego e a Rotina”, e já começa 2022 com novidades.
Jonston Guerra (vocal e guitarra), Diogo Almeida (baixista), Felipe Guedes (bateria), e Átila Adam (guitarra) colocam no ar hoje, dia 21 de janeiro, ”Doutor em Marte” e seguem trabalhando no novo álbum do grupo – o segundo da carreira da banda, sucedendo o disco de estreia, Contos Mal Cantados.
“Quando a gente decidiu dar uma pausa com a Olho da Cara, em 2016, eu estava em um período de bad danada. Ouvi muito Raul Seixas e Novos Baianos, e então comecei a refletir sobre como esses artistas de alguma maneira criavam um mundo paralelo dentro de si para que pudessem preservar sua arte e tudo aquilo que os mantinham inspirados”, explica o vocalista e guitarrista Jonston Guerra, que compôs a letra do single.
“Na mesma época, li uma matéria falando sobre Marte, sobre como a radiação e o isolamento de uma viagem até o planeta poderia afetar a sanidade dos astronautas. Pronto, tava aí o combo: meu quarto virou a nave e ali nasceu esse som. Prometi que quando a banda voltasse a gente gravaria essa música. Promessa cumprida. Ansioso pelas outras que desta mesma nave virão”, conclui o cantor.
Sobre Olho da Cara
Formada na cidade de Mauá, no ABC Paulista, em 2010, a banda Olho da Cara surgiu a partir da reunião de quatro amigos de infância. A estética musical da banda sempre esteve pautada e inspirada nos lisérgicos anos 1970 e na contemporaneidade do indie rock. Ao longo do tempo, outras referências foram incorporadas, passando pela MPB, bossa nova e até mesmo pelos elementos da reggae music.
Em 2012, a banda passa a atuar como power trio. Em 2014, lança seu primeiro álbum de estúdio, “Contos Mal Cantados”, com produção de Marcos Maurício (Nomade Orquestra). Ganha importante visibilidade no meio independente, chegando à final do Concurso Musical do Diário do Grande ABC, e se apresentando em diversas ocasiões ao lado de nomes como Vivendo do Ócio, O Terno, Selvagens à Procura de Lei, Dead Fish e Dance Of Days.
Depois de uma intensa movimentação durante 2014 e 2015, a banda pausou suas atividades a partir de 2016, momento em que os integrantes se dedicaram a projetos paralelos.
Em 2020, exatamente uma década após a primeira reunião, a ODC junta-se novamente, com fome de rock´n´roll, antídoto para as agruras dos tempos atuais. Com a chegada de um novo membro na banda, o guitarrista Átila Adam, importante músico da cena independente do ABC paulista, voltam para o estúdio, abrindo caminhos para a nova e prolífica fase da ODC.