Colégio Humboldt inscreve equipes femininas no Technovation Girls 2022

Em 2022, Colégio concorre em duas categorias em concurso que recebe times de jovens garotas para se tornarem empreendedoras, líderes de tecnologia e criadoras de soluções de problemas

  • Data: 24/06/2022 11:06
  • Alterado: 17/08/2023 01:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Colégio Humboldt
Colégio Humboldt inscreve equipes femininas no Technovation Girls 2022

Imagem Ilustrativa

Crédito:Governo Federal

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O Colégio Humboldt, instituição bilíngue e multicultural (português/alemão) localizada em Interlagos, São Paulo, inscreveu dois grupos de alunas – um na divisão júnior e outro na divisão sênior – no Technovation Girls, maior competição de desenvolvimento de aplicativos para meninas de 10 a 18 anos do ensino fundamental, médio e técnico para resolver problemas do mundo real por meio da tecnologia. Cada equipe do Humboldt desenvolveu um app: o Kore, para conexão segura de profissionais mulheres com usuárias e o Jovem Natureza, de jogos sobre preservação do meio ambiente para crianças.

As estudantes do Colégio Humboldt foram preparadas nas aulas do curso extracurricular de Programação e Empreendedorismo para Meninas, que faz parte do MINT, projeto da instituição que tem o objetivo de estimular o interesse dos alunos nas áreas de ciências investigativas e de pesquisas para os estudos e futura carreira profissional. Orientadas pela professora Ivânia de Oliveira, elas construíram protótipos de aplicativos para resolver problemas existentes na sociedade. “No curso, as meninas realizaram pesquisas com seus grupos de colegas e comunidade para identificar quais eram as necessidades e opiniões sobre o tema apresentado. Para construir o aplicativo e desenvolver os códigos, usaram a plataforma MIT App Inventor”, explica a professora Ivânia.

O grupo Júnior formado pelas alunas dos 7º anos, Luísa Moya Amaral, Natalie Nomoto Poetscher e Beatriz Nomoto Poetscher, construiu um app chamado Jovem Natureza, que oferece jogos com o objetivo de educar e conscientizar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente. Direcionado para crianças de 6 e 12 anos, os jogos irão passar informações de onde descartar ou reutilizar de forma correta objetos que seriam jogados fora. “Para acessar o aplicativo não é necessário criar uma conta, basta o usuário acessar o aplicativo e criar um avatar. As recompensas das vitórias serão sementes que as pessoas deverão plantar em seus jardins e os frutos das árvores serão a moeda de valor no jogo”, dizem as estudantes.

Já a equipe Sênior, formado por Stella Laghetto, Isabelle Silva, Sophia Reuss e Maria Inaiah Alcantara, que cursam os 10° ano e 11º ano, desenvolveu o aplicativo Kore, com o objetivo de conectar mulheres com profissionais de saúde, como médicas, psicológicas, enfermeiras; da área jurídica, como advogadas e promotoras; policiais e delegacias (delegacias regulares e delegacias da mulher) e ONGs de apoio, lembrando que todas as profissionais do aplicativo serão mulheres para o conforto e a segurança das usuárias. “Para fazer a conexão com as profissionais, uma tela do aplicativo direciona a cada área, com as informações de cada profissional. Outro serviço que será oferecido é o botão de ajuda imediata: pensando em situações de perigo, decidimos criar um botão que, ao ser clicado, faz contato direto com uma delegacia, que poderá enviar um profissional à localização da mulher”, descrevem as alunas. O aplicativo também traz a possibilidade de troca de experiências e apoio entre as usuárias, de forma anônima ou não, por meio de um chat.

Jovens do 9º Ano ao Ensino Médio do Colégio Humboldt já participam há três anos do concurso com o objetivo de aumentar a participação e contribuição de meninas para o campo de Ciência e Tecnologia e fomentar a participação feminina em profissões que são historicamente exercidas por homens. Em 2019, as alunas do Humboldt desenvolveram em parceria com a Fundação Julita, ONG localizada no Jardim São Luiz, em propostas para demandas sociais que elas identificaram: um grupo trabalhou em um projeto de aplicativo para facilitar o acesso à informação dos tipos de violência existentes e como denunciá-las e o outro desenvolveu um aplicativo para mediar troca de livros entre as pessoas.

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  • Data: 24/06/2022 11:06
  • Alterado:17/08/2023 01:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Colégio Humboldt









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